terça-feira, 31 de maio de 2011

Alegria da visita...

Hoje e o dia que Nossa Senhora Visita sua prima Isabel o evangelho nos coloca a vivenciarmos este momento tão sublime, da visitação:

“Bendita és tu entre as mulheres"... ( Lc 1,42)
Naqueles dias, levantando-se Maria, foi com pressa às montanhas, a uma cidade de

Judá. E entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel ( Lc 1,39-40).

Maria nos dá esse exemplo de humildade. Nossa Senhora foi visitar Santa Isabel, não porque duvidou do que o Anjo tinha dito, Ela foi visitar a prima porque recebeu uma inspiração de fazê-lo, foi tocada por uma graça, Maria ficou preocupada pois sabia que sua prima ia dar a luz e não contou a ninguém , e ela estava sozinha , e era necessário ajudá-la. Maria não pensou em si; bateu-se em direção à cidade em que estava Santa Isabel, que era distante de três a quatro dias de caminhada.
O Evangelho diz:"foi com pressa às montanhas...". Nosso Senhor Jesus Cristo estava sendo formado enquanto homem em seu claustro virginal. Por isso, quanta razão tinha para ficar em casa contemplando este Deus que estava sendo gerado em seu interior. Entretanto, recebida a notícia, não titubeou, põe-se a caminho.
“E aconteceu que, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino saltou no seu ventre, e Isabel ficou cheia do Espírito Santo; e exclamou em alta voz, e disse: Bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre...¨ (Lc 1, 41-42)
E nesse momento São João Batista, três meses antes de nascer, foi santificado por Maria (que trouxe o Espirito Santo). A presença de Maria Santíssima em casa de Santa Isabel foi de tanta graça que alem de seu filho ser já santificado em seu ventre, o Espírito Santo tomou conta de Santa Isabel.

Nossa Senhora é aquela que propicia a santificação, por isso, bom sinal de salvação eterna é ter verdadeira devoção a Maria. É lindo perceber o gesto de Humildade tanto da Santíssima Maria que se dispôs visita sua prima sabendo que também estava grávida para ajuda-la, quanto de Santa Isabel, que reconhece que entre todas Maria foi a escolhida e mesmo sendo mais velha reconhece as maravilhas ,reconhece que o filho de Sua prima que esta sendo gerado e maior do que seu próprio filho.

Como Diz São Luís de Montfort :“ O que Lúcifer perdeu por orgulho, Maria ganhou por humildade.

Peçamos a Santíssima Virgem Maria o Coração Humildade e Manso.


Maria Visita-nos neste dia queremos assim como ti anunciar o Salvador !


quinta-feira, 26 de maio de 2011

Comunicado:

Promoção: Mudar o mundo



"Lembra-se do filme 'A corrente do Bem', quando o professor chega na sala de aula e propõe um grande  desafio para os alunos, tipo, 'Se você fosse mudar o mundo o que você faria?'. E cada um tem uma idéia, tipo reciclar o lixo, não falar palavrão sei lá. Então, um dos alunos tem uma brilhante idéia:  fazer a corrente do Bem. Fazer o bem a 3 pessoas e estas 3 para outras 3 e por ai vai…. vale a pena assistir ao filme!"


(Fonte: Revolução Jesus)


É isso que está em uma postagem no Revolução Jesus, e eles fizeram uma promoção dentro da postagem, e te lança uma pergunta: 'Qual sua estratégia para mudar o mundo?' A melhor resposta ganhará vários prêmios, então se você estiver afim de fazer parte desta promoção, acesse o link do blog: http://blog.cancaonova.com/revolucaojesus/2011/05/25/promocao-mudar-o-mundo/

domingo, 22 de maio de 2011

"Homossexualismo e ideologia Gay"





"Jovens, sede fortes', basta que a palavra de Deus permaneça em vós'. Então sereis fortes:podereis assim chegar até os mecanismos  ocultos do mal, às suas raízes e gradualmente mudar  o mundo, transformá-lo, torná-lo mais humano, mais fraterno e ao mesmo tempo mais de acordo com o desígnio de Deus".
( João Paulo II,carta apostólica, ano internacional da juventude 1985) 

terça-feira, 17 de maio de 2011

Maio Mês Mariano

Ja se perguntou por que mês de Maio nós catolicos dedicamos a Maria??
Segue então explicação:

 O mês de Maria, a mãe de Deus e nossa, chegou! A primeira referência a respeito de maio como mês mariano encontramos na Idade Média, com as Cantigas de Afonso X, o Sábio, rei de Castela e León (+1284). Cantando a abundância dos bens que maio traz (é a estação das flores na Europa), o rei cristão convidava a invocar Maria a fim de que as bênçãos espirituais e materiais fossem ainda maiores (cf. Dicionário de Mariologia, Paulus, 1995, p. 887). No paganismo antigo, neste mês se honrava a deusa da vegetação “Flora Máter”; mas aquela que merece ser venerada por “todas as gerações” (Lc 1,48) é a Imaculada Mãe do Filho de Deus!
Em 1917, tempo de guerras e confusões, Maria Ssma. se manifestou ao mundo através de humildes pastorinhos (Lúcia, Jacinto e Francisco) em Fátima, Portugal, convidando a todos a rezar diariamente o Terço pela paz pelo mundo e a conversão dos pecadores. O dia 13 de maio marcou o início das aparições, que se estenderam até 13 de outubro. Grande influência estes fatos tiveram para a instituição da festa litúrgica (hoje memória) do Imaculado Coração de Maria, estabelecido pelo Papa Pio XII em 1944 (decreto “Cultus liturgicus”), um fato importante para a história da liturgia e da mariologia (só comparável ao de Lourdes, na França).

O Papa Pio VII foi o primeiro Sucessor de São Pedro a conferir ao mês de maio especiais indulgências, em 1815. Os papas posteriores vão confirmar esta devoção mariana. Por exemplo, em 1897 o Papa Leão XIII assim se expressou na sua Encíclica “Augustíssima Virgem Maria”: “Depois de havermos dedicado a esta divina Mãe o mês de Maio com o dom das nossas flores, consagremos-lhe também, com afeto de singular piedade, o mês de Outubro, que é mês dos frutos. De feito, parece justo dedicar estes dois meses do ano àquela que disse de si: "As minhas flores tornaram-se frutos de glória e de riqueza" (Eclo 24,23)” (n. 4). Os santos não vão deixar de honrar Maria de um modo especial neste mês. Em seu Diário espiritual, S. Faustina Kowalska se propunha – no ano de 1937 – uma “flor” aos “pés de Nossa Senhora” – Qual? “A prática da mansidão” (n. 1105; cf. 1114).
E você? Já pensou o que pode lhe oferecer neste mês de maio?


Encerrando o ciclo pascal, no dia 23 de maio a Igreja celebra a grande Solenidade de Pentecostes. Junto com os Apóstolos estava “Maria, a mãe de Jesus” (Atos 1,14). A pedido do Papa Leão XIII, devemos nos preparar para este dia através da novena de Pentecostes, nesta ano com um novo folheto de orações – não perca! Só com a força do Espírito podemos ser efetivamente discípulos e missionários de Jesus!
Pe. Jonas Eduardo, MIC






Fonte: site Divina misericordia

segunda-feira, 16 de maio de 2011

As "Nossas Senhoras" são a mesma Mãe de Deus

Este mês é dedicado a nossa Mãe Maria então sempre postaremos dúvidas, textos e materias para conhecer mais o porque de nós catolicos pedir a intercessão de Nossa Senhora.
E ultimamente muitos jovens do grupo tem feito essa pergunta as Nossas Senhoras é Maria?

Então segue aqui a resposta: 
A Virgem Maria assume várias realidades, situações, raças

Maria de Nazaré foi escolhida por Deus para ser a Mãe do Salvador: “Quando Isabel estava no sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem prometida em casamento a um homem de nome José, da casa de Davi. A virgem se chamava Maria” (Lucas 1,26-27).


A quantidade de títulos e nomes para a mesma pessoa são fruto das experiências que os povos fazem da intercessão e da maternidade da Virgem Maria. Em seus títulos Nossa Senhora assume várias realidades, situações, raças, apelos e clamores da humanidade. Alguém muito humana e próxima às realidades do nosso povo, por isso, tão popular.
São vários títulos e nomes, mas uma e mesma pessoa. Maria de Nazaré da Galileia, esposa de José e Mãe de Jesus Cristo, das Graças, das Dores, de Fátima, de Lourdes, da Conceição, dos Aflitos Auxiliadora, Mãe Rainha e Aparecida do Brasil a mulher do Gênesis ao Apocalipse. Todas as "Nossas Senhoras" são a mesma Mãe de Deus!


Nossa Senhora do Equilíbrio, você conhece? Precisamos deste dom que é o santo equilíbrio. Com sabedoria e discernimento colocar as coisas no devido lugar e tomar as decisões certas. Maria é nossa formadora, por excelência, e clama o Espírito Santo sobre nós como o fez quando estava no cenáculo com os Apóstolos.
Lembrei-me de uma devoção que eu trazia e rezava quando ainda era seminarista, a Nossa Senhora do Equilíbrio. Pouco conhecida, mas deste então eu rezo a Virgem Maria, que tem muitos títulos e como nenhum outro ser humano foi equilibrada e controlada pelo Espírito Santo de Deus.


Oração a Nossa Senhora do Equilíbrio
Virgem Mãe de Deus e dos homens, MARIA. Pedimos-vos o dom do equilíbrio cristão, hoje tão necessário à Igreja e ao mundo. Livrai-nos de todo o mal; salvai-nos do egoísmo, do desânimo, do orgulho, da presunção e da dureza de coração. Dai-nos tenacidade no esforço, calma no insucesso, humildade no êxito feliz. Abri nossos corações à santidade. Fazei que pela pureza de coração, pela simplicidade e amor à verdade, possamos conhecer nossas limitações.
Alcançai-nos a graça de compreender e viver a Palavra de Deus. Concedei-nos que, pela Oração, Amor e Fidelidade à Igreja na pessoa do Sumo Pontífice, vivamos em comunhão fraterna com todos os membros do Povo de Deus, Hierarquia e fiéis. Despertai-nos profundo sentimento de solidariedade entre irmãos, para que possamos viver, com Equilíbrio, a nossa Fé, afetividade e sexualidade na Esperança da eterna salvação. Nossa Senhora do Equilíbrio, a Vós nos consagramos, confiantes na ternura da vossa maternal Proteção.
Divino Espírito Santo, que deste a Maria todo o equilíbrio emocional e físico, dai-nos a graça de abandonar em vós nossos sentimentos e emoções, desejos e aspirações, a amar acima de tudo a Deus e não querer nada que nos prejudique nem nos afaste da Sua Vontade. Dai-nos a graça da paciência nas demoras, do discernimento para procurar as pessoas certas que nos ajudem, da cura de nossas feridas emocionais provocadas pela falta do amor verdadeiro e de escolhas erradas.

Padre Luizinho, Missionário Canção Nova







Fonte: site canção nova

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Sábado Mariano

È,  este sabado esta com muitas novidades e sera muito especial.
Teremos uma dinamica pra lá de bacana, muita música, louvor, partilha da palavra, sorteio e muito mais.
Vamos Seguir o exemplo de nossa Mãe no seu amor por Deus e gastar nossa juventude nas coisas do alto!
Esperamos por você!

terça-feira, 10 de maio de 2011

Ser mãe: Missão para a vida!

Assim como no domingo celebramos os dias das mães segue esse texto de reflexão, pois todos os dias é o dia das Mães!
Os desafios de uma sociedade que passa por mudanças é uma das maiores preocupações trazidas pelas mulheres ao buscarem a maternidade. Inseguranças, desejos, expectativas sobre os filhos, futuro: uma imensidão de pensamentos invade o imaginário das futuras mamães ou daquelas que fazem esse plano. Mas, vamos pensar juntos: será que existe um “modelo ideal de mãe”?


A missão de mãe da mulher inicia-se no momento da concepção, a partir disso, todos os ideais vão sendo construídos. Não existe a mãe ideal, mas sim a mãe possível e disponível; isso, sim, é importante! Muitas vezes, constrói-se o ideal da "mãe perfeita", da "mãe que não erra".

Mas o que seria positivo para a criação de um filho? Ter o equilíbrio para cuidar dele, para protegê-lo, para educá-lo, para apoiá-lo, para prover-lhe as necessidades físicas e materiais, mas, especialmente, para prover as necessidades de afeto. Dar o consolo necessário, estar disponível e disposta a olhar, a conversar, ser empática, ou seja, a entender ou a colocar-se no lugar dos filhos e do seu momento de vida são algumas das formas de construir a missão de ser mãe.
É claro que a vida não é estática nem oferece condições que fazem com que tudo esteja bem o tempo todo: para isso, é necessário que saibamos nos observar para não transferirmos as experiências negativas vividas em nossa formação para a formação de nosso filho. Como diz o título de um livro, é importante que cada mãe possa “falar para seu filho ouvir e ouvir para seu filho falar (do livro: Falar para seu filho ouvir e ouvir para seu filho falar de Adele Faber e Elaine Mazlish). Recusar os sinais que ele dá, não olhar nos olhos dele, desconfiar dele, não dar peso às coisas que ele fala, não o ajuda em nada. É importante que saibamos ensinar, mas que também saibamos confiar e dar autonomia e possibilidade para que nosso filho amadureça com pessoa.

Estar bem emocionalmente faz que que possamos contribuir para o crescimento e o desenvolvimento saudável de nossos filhos do ponto de vista psicológico. Faço aqui uma observação especial para as mães: cuide dos outros, mas também cuide de si. Viver em harmonia com sua dimensão espiritual, afetiva, social, biológica, é essencial para que você possa cuidar bem dos outros e consiga lidar com as alegrias, tristezas, conquistas e dificuldades próprias da vida. Lembre-se de que, em primeiro lugar, você é mulher, e com isso, toda a beleza do ser mulher virá com esses cuidados, que depois se farão extensão ao cuidado com o outro, com seu marido, com os filhos.
Mães aprendem a todo momento: desde o choro do bebê que identifica fome ou dor, aprendem também a ligação íntima e profunda que têm com seus filhos. Aprendem pela experiência do ser mãe e, sendo mães, reformulam, superam e vivem positivamente conflitos passados em sua vida. Há uma ligação tão profunda e poderosa existente entre mães e filhos que esta sobrevive para sempre em algum lugar muito além das palavras e é algo de uma beleza indescritível.
Você, mãe, trocaria essa beleza e o poder dessa ligação materna por alguma coisa?
Ser mãe é ser a todo tempo, a toda hora, sem limites. Os limites de uma mãe sempre serão testados, colocados à prova, mas o dom, o amor e a missão farão sempre com que esta supere tudo aquilo que seja lhe dado como prova, bem como a fará experimentar todas as alegrias que esta missão lhe concede!

Muito obrigada a você, mãe, por este e por todos os dias de sua missão!



Fonte: site canção nova

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Ta chegandoooo


Você não vai querer perder este sabado, teremos um grupo show de bola;
Muita musica, louvor, dinâmina, partilha da palavra, sorteio e muito mais.
Deus Ele ve o seu coração e não sua aparência.
Bora lá. Esperamos por você!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

" Jovem rejubila-se a tua adolescência e enquanto ainda é jovem,
entrega teu coração a alegria."
Ecle 11,09

terça-feira, 3 de maio de 2011

" A Cabana" de qual deus fala o livro?

Aqui, trazemos uma interessante análise do livro, que está publicado na íntegra, no blog Carmadélio, no site da comunidade Shalom. Tenho percebido, que vários católicos, têm lido esse livro, e acolhido suas teorias - sem base na nossa fé católica - para suas vidas. Sem mais delongas, vamos ver alguns pontos importantes, onde você perceberá que este livro não é o que se parece ser.

“A cabana”- análise do livro sob ótica católica.a. O livro é muito bem escrito e atraente no seu enredo simples, no assunto e no estilo. A linguagem, porém, com algumas citações bíblicas feitas de formas indiretas, traz uma profusão de sofismas capaz de iludir o leitor menos atento. (lembro que a “metodologia” do sofisma, muito utilizado na filosofia grega antiga, consiste em tomar uma verdade ou duas verdades e combiná-la com uma ou mais inverdade de forma que tudo pareça verdadeiro ou que tudo pareça falso, de acordo com o objetivo de quem sofisma). O livro traz em seu próprio enredo incoerências entre a trama e o que é dito pelas “pessoas” da “trindade”.b. A editora do mesmo (e isso é muito importante ao comprar ou ler um livro dedica-se a livros de auto-ajuda ou assuntos não comprovados nem pelo próprio livro nem pela ciência, teologia e, por vezes, o bom-senso). É bastante ler a lista dos seus “clássicos”, na ultima página do livro. A exceção é O Monge e o Executivo.O livro conta a história de um homem que, em um acampamento nas montanhas com os filhos tem sua caçula seqüestrada e morta enquanto está sob a água, tentando salvar outro filho, que se afogava sob um bote. Após quatro anos de tristeza e desilusão, recebe uma carta de Deus, que se apresenta como Papai convidando-o a voltar à cabana onde o crime contra sua filha havia sido cometido. Relutante, aceitou.


Até aqui, nada anormal. A ficção, afinal, dá direito a todo tipo de imaginação. O inadequado começa quando este homem, Mack, encontra a “trindade na cabana. Naturalmente, como autor, Young goza o direito de utilizar sua imaginação, sua bela linguagem, suas descrições do Pai como uma senhora negra que cozinha, o Filho como um judeu cujo nariz enorme o deixa feio e o Espírito como uma moça asiática feita de luz.

Ele tem o direito, sim, de imaginar a trindade como um autor leigo ignorante da boa teologia e eclesiologia e influenciado pela Nova Era, pelo Espiritismo e pelo Relativismo. Nós é que temos o dever de distinguir o que é bom do que não é. A narrativa é tão envolvente, que os deslizes de Young quanto à fé, a eclesiologia e a moral podem passar desapercebidos para a pessoa mais bem formada. Vejamos alguns:

I. O PAI
1. O Papai é apresentado como uma mulher (Young parece decidido a quebrar todos os paradigmas) e chamado de papai durante todo o livro, tanto pelo Filho e pelo Espírito, quanto por Mack. Sabemos que João Paulo II afirma que Deus é Pai e Mãe quanto ao cuidado, ao coração misericordioso, as entranhas de misericórdia, tão típicas de uma mãe. Entretanto, o Deus que Jesus nos veio revelar é o Deus que é Pai, ainda que afirme em Mt 5 que Ele tem entranhas de mãe. A justificativa do “pai” para apresentar-se como mulher é o fato de Mack ter rejeição ao seu pai biológico (p. 83). Esta mulher, entretanto, não é mãe, mas pai. Seus afazeres são, segundo ela mesma, de cozinheira e governanta. Este pai mulher traz as cicatrizes de Jesus, como se o Pai não fosse puro espírito, mas tivesse um corpo de homem, isso é, de mulher.

2. Em um esforço de fazer “deus mais perto de nós”, o autor acaba por esbarrar no grotesco. Além da descrição do Pai como uma enorme negra que se auto-intitula governanta-cozinheira e traz cicatrizes no corpo (???), destacam-se algumas situações especiais. Perguntado por Mack sobre que música estava ouvindo, respondeu:”
Um barato da Costa Oeste. É um disco que ainda nem foi lançado, chamado Viagens do Coração, tocado por uma banda chamada Diatribe . Na verdade – ela piscou para Mack – esses garotos ainda nem nasceram.

-É mesmo, reagiu Mack bastante incrédulo. – Um barato da Costa Oeste, hein? Não parece muito religioso.

- Ah, acredite: não é. É mais tipo funk e blues eurasiano com uma mensagem fantástica. – Ela veio bamboleando na direção de Mack, como se estivesse dançando, e bateu palmas. Mack recuou. (!!!)

- Então Deus ouve funk?

- Ora, veja bem, Mackenzie. Você não precisa ficar me rotulando. Eu ouço tudo e não somente a musica propriamente dita, mas os corações que estão por trás delas.”(p. 81) (os rótulos são especialmente detestados na nova era e no relativismo)

1. O “pai” dá uma explicação completamente esdrúxula para ter-se revelado como pai e não como mãe:

“…assim que a Criação se degradou, nós soubemos que a verdadeira paternidade faria muito mais falta do que a maternidade. Não me entenda mal, as duas coisas são necessárias, mas é essencial uma ênfase na paternidade por causa da enormidade das conseqüências da função paterna”(p. 84).Creio que tal absurdo dispensa comentários. O autor não leva em conta o que a Bíblia e a Igreja dizem da missão do homem, do pai, da mulher e do homem na criação, na família, na sociedade. Aliás, esta é uma das características do livro. Não lhe importa o que diz a Palavra ou a Igreja e esta, como todas as instituições, são desprezíveis aos olhos da “trindade”, que orienta Mack a desprezá-las.

1. Ao definir o que Ele é, desautoriza o que os homens pensam e definem dele (embora não cite diretamente a Igreja e os teólogos, fica implícito pelas palavras que usa). No final, felizmente diz que é “acima e além de tudo o que você possa perguntar ou pensar.”(p. 88)

2. Na página 89, o pai faz uma afirmação capaz de fazer tremer os céus: “Quando nós três penetramos na existência humana sob a forma do Filho de Deus, nos tornamos totalmente humanos. Também optamos por abraçar todas as limitações que isso implicava. Mesmo que tenhamos estado sempre presentes nesse universo criado, então nos tornamos carne e sangue. Seria como se este pássaro, cuja natureza é voar, optasse somente por andar e permanecer no chão. Ele não deixa de ser pássaro, mas isso altera significativamente sua experiência de vida.” E continua a confusão teológica sobre 3 Pessoas em um só Deus dizendo: “Ainda que por natureza Jesus seja totalmente Deus, ele é totalmente humano e vive como tal (!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!) Ainda que jamais tenha perdido sua capacidade inata de voar, ele opta, momento a momento, por ficar no chão. Por isso (!!!!!!) seu nome é Emanuel, Deus conosco, ou Deus com vocês, para ser mais exata.” De uma tacada só, além de destruir o dogma da Santíssima Trindade, (somente o Filho se faz homem e, embora as outras duas pessoas estejam com ele e nele, não se pode dizer que os três se fizeram homem) atinge a união hipostática e a profecia de Isaías. A impressão que dá é que o autor “ouviu o galo cantar, mas não sabe onde”. Por mais que se queira justificar tais afirmações com o fato da intenção do autor não ser teológica, ele insiste, como outros autores de livros metade cristãos-metade autoajuda, em colocar o Evangelho, a Palavra e a Igreja a serviço de sua idéia e objetivo e não o contrário.

3. Depois, infelizmente, vem algo ainda pior, que fazemos questão de transcrever:

“- Mas, e todos os milagres? As curas? Ressuscitar os mortos? Isso não prova que Jesus era Deus… você sabe, mais que humano?

- Não, isso prova que Jesus é realmente humano.

- O que?

- Mackenzie, eu posso voar, mas os humanos, não. Jesus é totalmente humano. Apesar de ele ser também totalmente Deus, nunca aproveitou sua natureza divina para fazer nada. Apenas viver seu relacionamento comigo do modo como eu desejo que cada ser humano viva. Ele foi simplesmente o primeiro a levar isso até as últimas instâncias: o primeiro a colocar minha vida dentro dele (??) o primeiro a acreditar (??) no meu amor e na minha bondade, sem considerar aparências nem conseqüências. (Tal comentário, além de dizer que Jesus precisava da virtude TEOLOGAL da fé, deixa de fora todos os profetas, todos os patriarcas, João Batista, José e Maria. Desclassifica tudo o que Jesus fez, não somente os milagres, mas o milagre maior do amor de total entrega na Cruz e na Eucaristia).

- E quando curava os cegos?

- Fez isso como um ser humano dependente e limitado que confia na minha vida e no meu poder de trabalhar com ele e através dele. Jesus, como ser humano, não tinha poder para curar ninguém.” (p. 90). Este é mais um golpe inacreditável na união hipostática, mas consegue piorar no parágrafo seguinte:

“- Só quando ele repousava em seu relacionamento comigo e em nossa comunhão, nossa comum-união, ele se tornava capaz de expressar meu coração e minha vontade em qualquer circunstância determinada. Assim, quando você olha para Jesus e parece que ele está voando, na verdade ele está… voando. Mas o que você realmente esta vendo sou eu, minha vida nele. É assim que ele vive e age como um verdadeiro ser humano, como cada humano está destinado a viver: a partir de minha vida“(p. 90). Este é um dos sofismas mais disfarçados e sutis do livro, o que torna a afirmação aparentemente verdadeira para os mais distraídos, mas totalmente absurda para alguém mais atento: uma verdade – cada ser humano é chamado (não destinado!) e várias inverdades, a partir da primeira linha (então quer dizer que Jesus ora “repousava em seu relacionamento com Deus e Sua vontade, ora não??? Este raciocínio mentiroso é coroado com uma ultima inverdade: Jesus vive e age como verdadeiro ser humano. NÃO É ISSO o que Jesus quis dizer quando afirma que faz o que vê o Pai fazer, que aprendeu tudo do Pai, que Ele e o Pai são um! Jesus É totalmente homem e totalmente Deus e é um com o Pai, gerado, não criado, Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus Verdadeiro.
Em um dado momento, o mesmo Pai, que nos pede para não chamar o irmão de “Racca”, sob pena do fogo do inferno (Mt 5), diz:“

- Homens! algumas vezes são tão idiotas!”Ele não podia acreditar.

_ Ouvi Deus me chamar de idiota?

– gritou pela porta de tela.Viu-a (”ela” é Deus) dar de ombros antes de desaparecer na virada do corredor. Depois ela (o “pai”) gritou em sua direção:

- Se a carapuça serve, querido. Sim, senhor, se a carapuça serve…”


 Este artigo está dividido em três partes, acompanhe a II e a III parte em Blog Carmadélio

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Beato João Paulo II

"E o dia esperado chegou! Chegou depressa, porque assim aprouve ao Senhor: João Paulo II é Beato! João Paulo II é Beato pela sua forte e generosa fé apostólica". Quando Bento XVI pronunciou essas palavras, a Praça de São Pedro estremeceu neste Domingo da Misericórdia, 1º de maio, data escolhida para a Beatificação do Papa polonês. Cerca de 1 milhão e meio de peregrinos dirigiram-se a Roma para fazer parte da cerimônia, uma das maiores da história da Igreja.

Após os ritos iniciais da Santa Missa, o Vigário do Papa para a Diocese de Roma, Cardeal Agostino Vallini, apresentou o pedido de Beatificação do até então Venerável Servo de Deus João Paulo II. Em seu pedido, o Cardeal lembrou João Paulo II como um homem que "mirava sempre o horizonte da esperança, convidando os povos a derrubar os muros das divisões". Logo após, Bento XVI pronunciou a fórmula que tornou João Paulo II Beato da Igreja e, da mesma janela onde foi apresentado como Papa ao mundo, em 1978, foi desvelada a imagem oficial do novo Beato.


Bento XVI recordou que, embora a tristeza pela perda de João Paulo II fosse profunda no dia de sua morte, a sensação de que uma graça especial envolvia o mundo todo era ainda maior. "Já naquele dia sentíamos pairar o perfume da sua santidade, tendo o Povo de Deus manifestado de muitas maneiras a sua veneração por ele. Por isso, quis que a sua Causa de Beatificação pudesse, no devido respeito pelas normas da Igreja, prosseguir com discreta celeridade. E o dia esperado chegou! Chegou depressa, porque assim aprouve ao Senhor: João Paulo II é Beato! João Paulo II é Beato pela sua forte e generosa fé apostólica", exclamou.

O Santo Padre ressaltou que a bem-aventurança eterna de João Paulo II é a da fé, dom que recebeu do Pai para edificar a Igreja. Nessa perspectiva, também a Mãe do Redentor revela-se como ponto fundamental da vida e espiritualidade do Papa polonês. "Hoje diante dos nossos olhos brilha, na plena luz de Cristo ressuscitado, a amada e venerada figura de João Paulo II. Hoje, o seu nome junta-se à série dos Santos e Beatos que ele mesmo proclamou durante os seus quase 27 anos de pontificado, lembrando com vigor a vocação universal à medida alta da vida cristã, à santidade", explicou.
Montagem sobre fotos / APPapa preside Missa de Beatificação de seu PredecessorAs palavras memoráveis pronunciadas por João Paulo II na sua primeira Missa solene, na Praça de São Pedro - "Não tenhais medo! Abri, melhor, escancarai as portas a Cristo!" - foram vividas por ele em primeira pessoa. "Aquilo que o Papa recém-eleito pedia a todos, começou, ele mesmo, a fazê-lo: abriu a Cristo a sociedade, a cultura, os sistemas políticos e econômicos, invertendo, com a força de um gigante – força que lhe vinha de Deus –, uma tendência que parecia irreversível. Com o seu testemunho de fé, de amor e de coragem apostólica, acompanhado por uma grande sensibilidade humana, este filho exemplar da Nação Polaca ajudou os cristãos de todo o mundo a não ter medo de se dizerem cristãos, de pertencerem à Igreja, de falarem do Evangelho. Numa palavra, ajudou-nos a não ter medo da verdade, porque a verdade é garantia de liberdade. Sintetizando ainda mais: deu-nos novamente a força de crer em Cristo, porque Cristo é o Redentor do homem", salientou Bento XVI.
Por fim, o Bispo de Roma agradeceu a Deus também pela experiência de colaboração pessoal que teve longamente com o Beato Papa João Paulo II, já que foi chamado por Wojtyla como prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé ainda em 1982, somando 23 anos de amizade e colaboração.
"O meu serviço foi sustentado pela sua profundidade espiritual, pela riqueza das suas intuições. Sempre me impressionou e edificou o exemplo da sua oração. E, depois, impressionou-me o seu testemunho no sofrimento. A sua humildade profunda, enraizada na união íntima com Cristo, permitiu-lhe continuar a guiar a Igreja e a dar ao mundo uma mensagem ainda mais eloquente, justamente no período em que as forças físicas definhavam. Assim, realizou de maneira extraordinária a vocação de todo o sacerdote e bispo: tornar-se um só com aquele Jesus que diariamente recebe e oferece na Eucaristia. Feliz és tu, amado Papa João Paulo II, porque acreditaste! Continua do Céu – nós te pedimos – a sustentar a fé do Povo de Deus. Amém".
Ao final da celebração, Bento XVI, juntamente com os cardeais, bispos e concelebrantes, dirigiu-se em procissão ao interior da Basílica de São Pedro, para rezar diante do caixão de João Paulo II, que continua exposto para veneração.
Saiba mais
Neste Domingo da Misericórdia, às 5h (em Roma - 00h no horário de Brasília), uma vela acesa foi colocada em recordação a Karol Wojtyla junto à janela na qual o Papa aparece para a oração mariana do domingo. A data escolhida para a festa litúrgica de João Paulo II - 22 de outubro - faz referência ao dia da primeira Missa de seu Pontificado.
Nos últimos mil anos, nenhum Papa havia proclamado seu predecessor como beato. O Papa Bento XVI usou uma casula e uma mitra que pertenciam ao Papa Wojtyla. Da mesma forma, o cálice utilizado durante a Missa foi aquele usado por João Paulo II nos últimos anos de seu Pontificado.
A seguir, a oração de Coleta da Santa Missa em memória do Beato:
Ó Deus, rico de misericórdia, que escolhestes o beato João Paulo II para governar a Vossa Igreja como papa, concedei-nos que, instruídos pelos seus ensinamentos, possamos abrir confiadamente os nossos corações à graça salvífica de Cristo, único Redentor do homem. Ele que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos


Veja o momento histórico e "exato" da beatificação:



Beato João Paulo II, rogai por nós!





Fonte: CN e blog carmádelio