A primeira coisa que precisamos refletir é que cuidar de si mesmo, manter-se bem arrumado e cuidar da saúde não são coisas erradas. Chega a ser até mesmo um dever, já que nosso corpo é algo bom, que nos foi dado por Deus. “E Deus viu tudo quanto havia feito e achou que era muito bom” (Gêneses 1, 31).
O que se torna destruidora é a ideia de perfeição e os padrões ilógicos pregados pela mídia de uma beleza a qualquer custo. E não são poucos os que aderem a essa “lei” que impera em nosso meio. Outro dia, ao acessar a internet, deparei-me com a seguinte propaganda: “Saiba como ficar como as musas da novela!”. Fiquei imaginando quantas pessoas ficaram iludidas pela proposta de ser “outra pessoa”, parecer-se com um famoso. E ainda quantas delas não se desgastaram para isso e se frustraram, pois de nada adiantou seu esforço, já que seu coração permaneceu insatisfeito.
Na verdade, a batalha pela perfeição esconde algo muito além de um desejo de ser belo, esconde um desejo de ser visto, amado, dado a nós pelo próprio Deus para que pudéssemos nos voltar a Ele. Mas estamos sendo levados pelas ilusões e nos perdendo do verdadeiro sentido e beleza que possuímos.
Costumo dizer que se alguém tem o sonho de pular de paraquedas, mas isso não está na moda, a pessoa guarda o seu sonho e vive como todo mundo. Uma metáfora que revela muito sobre tudo. Precisamos ser aquilo que nascemos para ser: livres. Saltar é a nossa libertação!
Quantas pessoas acabam mortas ou seriamente doentes por buscar a perfeição em cirurgias, tratamentos, plásticas, tudo em favor de uma ilusão, por algo além de suas forças.
Enfim, as pessoas podem se aproximar de nós, porque algo as atraiu: a beleza, um sorriso, um olhar; mas só irão permanecer ao nosso lado se sentirem que o nosso conteúdo é que nos faz mais belos e, assim, seremos verdadeiramente amados, cuidados e encontraremos paz.
Simbora Jovem, para uma noite super possível de experiência única com Deus, neste sábado; Partilha da palavra, muita música, louvor, apresentação, sorteios e muito mais!
O anúncio foi feito perante cerca de oito mil responsáveis e laicos na homilia da missa celebrada na basílica de São Pedro no âmbito do primeiro encontro promovido pela “Nova Evangelização”.
“Precisamente para dar um impulso renovado à missão de toda a Igreja de conduzir o homem do deserto, onde frequentemente se encontra, para o lugar da vida, para a amizade com Cristo, que nos dá esta vida em plenitude, gostaria de anunciar que decidi decretar um ano da fé”, declarou o papa.
Este ano “começará a 11 de Outubro de 2012, no quinquagésimo aniversário do Concilio Vaticano II, e terminará a 24 de Novembro de 2013, durante a solenidade do Cristo rei do universo”, declarou o papa.
“Será um momento de graça e de compromisso para uma conversão sempre mais integral a Deus, para reforçar a nossa fé e anunciar com alegria aos homens dos nossos tempos”, adiantou o papa.
Bento XVI anunciou que esta iniciativa será especificada numa carta apostólica.
Quando ouvimos a palavra “ditadura” logo pensamos numa imposição, no tolhimento da nossa liberdade. Estamos vendo, por exemplo, em muitos lugares do mundo, os regimes autoritários – também chamados de ditaduras – caírem um após outro por causa da luta de um povo que está sendo oprimido por esses sistemas repressores.
“Os padrões de beleza criam pessoas ansiosas para que sejam consumistas” Élisson, psicólogo
Quando falamos em “ditadura da beleza”, também podemos dizer que nossa liberdade de nos vestir, de nos comportar e cuidar da aparência também está sendo manipulada? De certa forma sim.
Estudos e mais estudos revelam que nunca as pessoas gastaram tanto dinheiro com cosméticos, vestuário e tempo nos salões de beleza e com cirurgias plásticas como hoje e, ainda assim, continuam insatisfeitas consigo. Segundo o psicólogo Élisson Santos, a indústria da beleza não tem por objetivo cuidar do bem-estar ou da qualidade de vida das pessoas, “este padrão de beleza atual visa criar pessoas altamente ansiosas para que elas sejam altamente consumistas”, denuncia o psicólogo.
E os números confirmam a afirmação desse profissional, pois a indústria de cosméticos vem registrando alta no mercado mundial por 14 anos consecutivos, com lucros de até 23 bilhões anuais.
Mas o que está por trás deste consumo desenfreado para a conquista da beleza? Segundo a psicóloga Samara Jorge, em seu artigo “Ditadura da beleza – uma visão subjetiva”, atrás desta preocupação com a aparência pode estar escondida a fuga da realidade, “com sentimentos de frustração, medo, angústias e inseguranças”.
Apenas 2% das mulheres estão satisfeitas com o seu corpo segundo pesquisa
“Constantemente recebo em meu consultório mulheres inseguras, com a autoestima bastante comprometida, em geral, sozinhas, em busca de um parceiro. Não atender a esses padrões, muitas vezes, compõe a lista de fatores que minam sua segurança”, salienta a psicóloga.
Essa insegurança está explícita numa pesquisa realizada por uma empresa de cosméticos, a qual revela que apenas 2% das mulheres estão satisfeitas com o seu corpo e trocariam 25% da inteligência que possuem por 25% a mais de beleza. Mas quem pensa que apenas as mulheres estão insatisfeitas com a sua aparência está muito enganado. Nos últimos anos o número de cirurgias plásticas entre os homens saltou de 5 para 30%.
E quando os números apontam para os jovens nesta ditadura? Hoje moças e rapazes estão fazendo do próprio corpo um ídolo, fato que já é conhecido como “culto ao corpo”. “O que nós estamos vendo, por causa desta ditadura da beleza, são jovens adquirindo transtornos alimentares em busca deste corpo perfeito”, recorda o psicólogo Élisson Santos.
Atrás de doenças como a bulimia e a anorexia (transtornos alimentares), surge também o fenômeno das mudanças corporais, alcançado pelas cirurgias plásticas. O Brasil só perde para os Estados Unidos em números de intervenções cirúrgicas com o objetivo de modificar alguma coisa no corpo.
“Hoje, mais de 50% das cirurgias plásticas são realizadas por causa da estética, e muitas destas estão sendo feitas em adolescentes, ou seja, o corpo ainda nem se formou e já está sendo mudado para atender a um padrão de beleza midiático”, conclui Élisson Santos.
Apesar de os dados sobre cirurgias desse tipo deste semestre ainda não terem sido computados pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), a estimativa é de que as adolescentes vão responder por 10% do total de plásticas deste ano.
Um outro fenômeno que já começa a surgir dentro deste “culto ao próprio corpo” é a “vigorexia”, ou seja, uma busca insaciável pelo corpo perfeito, malhado e escultural. Para ter um corpo assim, muitos jovens recorrem, inclusive, a anabolizantes sem prescrição médica, colocando em risco a própria vida.
Por outro lado, não queremos aqui generalizar e colocar todos os que cuidam do corpo no mesmo “rolo” dos que exageram no cuidado dele. É preciso reconhecer que nossa sociedade evoluiu na conscientização do cuidado com a saúde, pois o sedentarismo também é causa de incontáveis mortes mundo afora. “Cuidar da nossa beleza é, sim, um sinal de saúde, e se a ciência nos proporciona que estejamos mais bonitos e mais fortes é claro que devemos aproveitar desse benefício, porque isso está aí para o ser humano e não o ser humano para isso”, ressalta o psicólogo Élisson Santos
Segundo Guilherme Rosa, especialista em Teologia do Corpo (série de catequeses de João Paulo II sobre o valor e a dignidade do corpo humano), “o corpo humano revela algo de Deus, revela a beleza com a qual fomos criados. É preciso entender que não temos um corpo, o corpo faz parte do que nós somos e ele revela algo de Deus”.
“Não existe um padrão estético do mundo no qual eu devo me encaixar quando eu descubro a minha identidade e a beleza de filho de Deus”, conclui o especialista Teologia do Corpo.
Assim lembramos do ensinamento de Aristóteles: “A virtude está no meio”, ou seja, está no equilíbrio, que se torna possível quando descobrimos o nosso valor como pessoas, porque não somos escravos deste mundo.
Nós jovens precisamos ter coragem de romper com toda e qualquer escravidão deste mundo que nos leva à morte, pois Nosso Senhor nos disse: “Se o Filho vos libertar sereis verdadeiramente livres”.
Em todas as etapas da vida somos confrontados a falar de nossas conquistas, sejam elas materiais, pessoais e/ou intelectuais. O mundo nos cobra uma postura e posição de destaque em meio a tudo. E quando essas expectativas são frustradas por parte de quem as faz, há um julgamento cruel. Somos rotulados de inutilidade, excluídos do “grande grupo”. Somos diferentes.
Os filhos de Deus nasceram para dar certo, mas que certo é esse? Geralmente, a escala usada como medida hoje é aquela que a sociedade nos impôs como sinônimo de realização. É bem sucedido aquele que tem mais dinheiro, fama, popularidade, bens materiais, ou seja, os que vivem os “prazeres da vida”. A cada dia surgem novos indicadores de “sucesso”. A corrida desenfreada para conseguir tudo isso em curto prazo não resulta no objetivo que antes era primordial: a felicidade.
Vivemos nos projetando para os outros em palavras de autopromoção, acreditando em uma verdade que, muitas vezes, não é a nossa, que não nos faz bem. O pensamento imediatista faz da vida um anseio constante para o que nos é ofertado diariamente, uma busca sem fim por “coisas” que nunca nos contentam. Prazer imediato = “felicidade” passageira.
É natural haver crescimento e prosperidade em meio a tudo o que fazemos quando colocamos Deus no centro de nossa vida, porque nossos projetos não são nossos, mas é o plano do próprio Deus para nossa vida. O “dar certo”, sob uma visão cristã, é bem diferente da visão deturpada da sociedade. Muitas vezes, nós cristãos temos de esperar em Deus para receber a resposta ou bênção que tanto pedimos, pois Ele prepara o caminho para a que a graça chegue no momento certo. Quando somos agraciados, sabemos reconhecer a obra de Deus e a desfrutamos em sua plenitude. Esperar em Deus não é loucura, mas agir na certeza de que acontecerá o melhor no tempo certo. Contudo, hoje muita gente prefere correr para o mundo do que esperar em Deus.
“Aliás sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são os eleitos, segundo os seus desígnios.” (Romanos 8, 28.)
Sabe aquele vazio que não preenchemos com dinheiro, coisas nem pessoas? Pois é, Deus preenche!
Essa cobrança desleal dos padrões de ostentação atual nos inferioriza e coloca nossa vida em segundo…terceiro…último plano. E Deus está em que colocação em nossos anseios?
Não coisifiquemos nossa vida nem o outro, pois somos filhos de Deus, capacitados, dotados de inteligência, dons e carismas com um potencial imenso para fazer a diferença no ambiente que estamos inseridos. Não somos iguais, temos natureza divina. Deus, mesmo sabendo o caminho que nos faria feliz, deu liberdade para nossas escolhas. Não deixe que alguém roube isso de você.
Tenha certeza de que o Senhor suprirá suas necessidades, pois nem tudo que pedimos é o que precisamos. Ele certamente vê e chega exatamente onde nos falta. Sabe aquele vazio que não preenchemos com dinheiro, coisas nem pessoas? Pois é, Deus preenche!
“Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a Sua justiça, e todas as coisas vos serão dadas por acréscimos.” (Mateus 6, 33.)
Muitos procuram a chave para felicidade em lugares errados, e, às vezes, tem-se a ilusão de ter encontrado. No entanto, logo damos conta de que algo ainda nos falta, e a procura continua. A felicidade é algo complexo, abrange uma plenitude que contempla todas as particularidades do nosso ser. Eis que há uma chave-mestra, responsável por unir todos os segredos e combinações em uma única solução: Deus. Eis o caminho: “Ser aquilo que Deus quer”! Ele sempre quer o melhor para nós, e sabe ao certo a glória que está guardada para Seus filhos.
“Pois morrestes e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus” (Colossenses 3,3.)
Jovem neste sábado anteciparemos o dia das crianças. Uma noite muito maravilhosa relembraremos nossa infâcia, ou se você não teve, terá! Será a grande noite, sensacional muitas emoções acontecerão
Partilha da palavra, jogos, muito louvor, sorteios e muito mas muuuito mais!
Chame seus amigos para juntos voltarmos ao nosso coração puro e dócil!
Olá pessoal! Trago aqui para vocês mais uma prova de que a música católica “ta bombando”, rompendo preconceitos e quebrando tabus! (tá meio atrazado mas antes tarde do que nunca)
A Jake começou a ter destaque na grande mídia a partir de um vídeo da música ‘Pó Pará com Pó’ na TV Aparecida, que foi postado no YouTube. O vídeo foi descoberto por blogueiros e rapidamente se espalhou pelo Brasil.
Vamos divulgar esse trabalho lindo!
em nossas Festas para ser bem animada tem que ter Jake!
A moda, para muitos, é uma forma de se integrar à sociedade ou pertencer a um determinado grupo. É comum ouvirmos: “Vou comprar porque está na moda” e “Vou usar porque está na moda”. Dessa forma, as pessoas vão, ora se diferenciando, ora se associando a certos padrões de vestimenta e comportamento.
Quando falamos de moda estamos falando de um mundo amplo e complexo. Existe a moda dos punks, dos hippies, dos anos 60, 80, das crianças, dos idosos, das passarelas, do Oriente, do Ocidente, assim por diante. Certo mesmo é que o ser humano sempre precisou adaptar seu modo de ser, de agir e de se vestir ao seu contexto social.
Mas de onde vêm este comportamento e as tendências da moda?
Segundo o professor de moda Raphael Finoti, a moda na vestimenta começou com os homens. “Quanto mais se vestiam [bem], tanto mais eles eram aceitos e prestigiados na sociedade”, revela Finoti.
A partir do fim da Idade Média a burguesia passou a copiar o estilo de se vestir dos nobres para também ser aceita na sociedade. A forma de se vestir mostrava a classe e o prestígio do homem ou da mulher diante da sociedade. “Os vestidos chegavam a pesar até 45kg e quanto maior o vestido, tanto mais dinheiro tinha a dama”, ensina o professor de moda. Desde então, os nobres têm ditado a forma como a sociedade deveria se vestir, já que todas as outras classes buscavam imitá-los.
A história não mudou muito de lá para cá. Hoje as pessoas de diversas classes sociais tentam copiar a forma de se vestir de artistas, modelos, atores e pessoas influentes na mídia.
“Vista aquilo que te faz bem mas não fuja do que você é como pessoa”
Não importa quanto custa tal calça, tal vestido ou acessório, na busca de se enquadrar nesta sociedade da aparência vale “fazer das tripas coração” para não se sentir excluído.
Raphael Finoti "A roupa expõe a nossa personalidade"
Mas alguém pode perguntar: “Estar na moda é algo ruim?” Não! Afinal, todos nós, de certa forma, estamos dentro de um contexto social e, consequentemente, usamos uma moda. No entanto, não é justo que percamos a nossa liberdade – e também o nosso dinheiro – para obedecer à ditadura da moda. Não é justo que uma pessoa, influenciada pela propaganda, gaste além do que pode para se sentir melhor e tentar ser mais “feliz”.
Passar a usar determinada roupa ou assumir um comportamento específico só porque o artista da novela ou aquela cantora famosa a usa ou se comporta de tal forma é vender a nossa liberdade.
“A roupa expõe a nossa personalidade. Vista aquilo que você se sente bem, mas que não fuja daquilo que você é como pessoa”, ressalta o professor.
Para o cristão existe uma moda? Sim, a moda da consciência e do discernimento. Já dizia São Paulo “Tudo me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo me é permitido, mas eu não me deixarei dominar por coisa alguma” (I Cor 6, 12).
De fato, muitas vezes, é isso que falta para aqueles que usam de tudo o que aparece pela frente apenas por “estar na moda”, atender ao apelo midiático e preencher o vazio interior.
Será que por trás daquele tipo de roupa, da compra daquele tênis de marca, de me vestir como aquele (a) cantor (a), não está escondido a fuga da realidade e de mim mesmo? O que estou escondendo e, ao mesmo tempo, querendo mostrar às pessoas?
Cuidar do corpo, se arrumar, estar bem exteriormente é sinal de saúde psíquica, física e espiritual. Devemos cuidar da nossa aparência, sim, mas fazer disso uma necessidade vital, uma preocupação exagerada é sinal de doença e escravidão aos padrões do mundo. Uma pessoa não pode resumir o seu ser na estética nem buscar nisso a sua felicidade. O segredo da beleza está numa vida cheia de sentido.