segunda-feira, 8 de outubro de 2012

EFICACIA E HISTÓRIA DA MEDALHA DE SÃO BENTO DE NÚSIA

[fonte: apologeticadafecatolica.blogspot.com.br]




EFICACIA E HISTÓRIA DA MEDALHA: 


Em 1647, em Nattremberg, na Alemanha, umas feiticeiras, acusadas de terem feito malefícios contra os habitantes da região, foram presas por ordem da autoridade pública.

Na instrução do processo, eles declararam que suas supersticiosas maquinações sempre ficavam sem resultado nos lugares que estivesse presente a imagem da Santa Cruz; acrescentaram que nunca tinham conseguido exercer poder algum MESMO OS MAIS ALTOS GRAUS DE MAGIAS NEGRA contra a abadia (mosteiro) de Metten, de onde concluíram que tal impotência se devia a alguma Cruz que protegia aquele mosteiro.

As autoridades consultaram os monges Beneditinos de Metten sobre essa particularidade. Fizeram-se pesquisas na abadia e notaram-se nas paredes avia muitas representações da Santa Cruz, acompanhadas dos caracteres que estão reproduzidos na medalha de São Bento. Eram de época remota aqueles sinais, e muito tempo havia já que ninguém lhes prestava mais atenção.

Faltava explicar os tais caracteres, cujo sentido se tinha perdido; só eles é que podiam revelar a intenção com que aqueles cruzes ali haviam sido traçadas.

Depois de muitas investigações, encontrou-se, na biblioteca da abadia, um manuscrito notável pela encadernação enriquecida com relíquias e pedras preciosas, o qual trazia, 
na primeira página, treze versos que indicavam ter sido o volume escrito e adornado por ordem do Abade Pedro, no ano de 1415.
O papa Clemente XIV, em março de 1742, aprovou oficialmente o uso da medalha . 
Da Alemanha, onde primeiramente se cunhou a medalha, foi-se ela espalhando com
rapidez por toda Europa católica, sendo considerada pelos fiéis como uma defesa segura contra os espíritos infernais.

Muito mais tarde, já no século XX, foi encontrado outro desenho em um manuscrito do mosteiro de Wolfenbüttel representando um monge que se defende do mal, simbolizado numa mulher com uma cesta cheia de todas as seduções do mundo. O monge levanta contra ela uma cruz de são bento e vence. É possível que a existência de tal medalha religiosa não seja do século XIV e sim muito anterior.


Dom Gueranger, liturgista e fundador da Congregação Beneditina de Solesmes, disse que o costume da a imagem de são Bento aparecer com a santa Cruz, confirma a força que esse poder obteve em suas mãos. A devoção dos fiéis e as muitas graças obtidas por ela é a melhor mostra de seu autêntico valor cristão.

SIGNIFICADO DAS LETRAS DA MEDALHA :

  • Em cada um dos quatro lados da cruz: C. S. P. B. Crux Sancti Patris Benedicti. Cruz do Santo Pai Bento
  • Na vertical da cruz: C. S. S. M. L. Crux Sacra Sit Mihi Lux. Que a Santa Cruz seja minha luz
  • Na horizontal da cruz: N. D. S. M. D. Non Draco Sit Mihi Dux. Que o demônio não seja o meu guia
  • Começando pela parte superior, no sentido do relógio: V. R. S. Vade Retro Satana. Afasta-te Satanás – N. S. M. V. Non Suade Mihi Vana. Não me aconselhes coisas vãs – S. M. Q. L. Sunt Mala Quae Libas. É mau o que me ofereces – I. V. B. Ipse Venena Bibas. Bebe tu mesmo teu veneno

IMAGEM DA MEDALHA ABAIXO FRENTE E VERSO:


quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Aquele que anuncia a chegada do sol!

Sentinelas é o que devemos ser. Por isso convocamos você a estar nessa noite na presença de Deus e experimentando da alegria que só Ele pode nos dar! Esperamos você!

Dicas para compor músicas Cristã

[Fonte CN]

Por André Florêncio

Falando sobre composições, as músicas partem sempre de uma experiência. Seja com Deus, seja com uma pessoa, a música expressa sempre, algo que vivemos ou contemplamos. A música tem o nosso jeito, nosso estilo, ela leva um pouco de nós para aqueles que a escutam.

Existem pessoas que tem o dom de cantar, outras para tocar um instrumento, outras para compor, e nem sempre o compositor é um músico, mas existe uma semelhança com o músico. O compositor ele, assim como o músico, externa o que vive, na música. É belo isso.



Pois bem, se quero compor músicas que falam de Deus, tudo precisa partir de uma experiência com Ele. A partir da experiência de uma vida vivida com o Senhor, me encho dessa realidade.
Quanto mais cheio de Deus eu estiver, mais transbordo o que está dentro de mim, e assim se possuo o dom para compor, quantas belas canções surgirão. A partir de graças ou de sofrimentos vividos, tudo é matéria prima para composição.

Nossas composições precisam ir além, as águas mais profundas. Professar a fé com propriedade, com conhecimento e cantar o que cremos. 

Outro ponto importante são as composições de músicas litúrgicas.Nem toda canção é litúrgica, ou seja, nem todas as músicas belas que são cristãs, são corretas para serem usadas na Santa Missa. .: Confira matéria Música e Liturgia - Pe Wagner Ferreira. Para isso a igreja nos dá direções em seus documentos que abordam a animação litúrgica.
Cante as experiências vividas com nosso Deus. Não deixe de compartilhar as maravilhas e os feitos dEle em sua vida. 

Se Deus lhe capacitou com esse dom de compor deixe o seu interior comunicar o belo do seu coração e boas composições pra você!

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Lectio Divina: Leitura orante da Palavra

A Lectio Divina é um viver da Palavra que toca o coração através da Leitura, entra na sua existência mediante a Meditação e atinge as instâncias mais profundas na Oração até chegar à Contemplação de Deus.

LEITURA: Consiste em ler e reler o texto sagrado, deixando calar na mente e no coração cada palavra lida, até que nos toquem profundamente, passando a fazer parte da nossa própria realidade.

MEDITAÇÃO: É o relacionamento pessoal que deve acontecer entre o que foi lido e a própria realidade. Entre Cristo-Palavra e a pessoas que medita: é o confronto.

ORAÇÃO: Tornar-se disponível à ação de Deus: oração de perdão, agradecimento, louvor, súplica, etc... seguindo os sentimentos provocados no interior pela Palavra meditada.

CONTEMPLAÇÃO: É um olhar reciproco entre Deus e a pessoa que leva à plena comunhão, tornando-se um com Ele. A pessoa atinge a oração de intimidade. 
"Eu neles e tu em mim, para que sejam perfeitos na unidade..." (Jo 17:23) 
"Eis que estou a porta e bato: Se alguém ouvir a minha voz e me abrir a porta entrarei em sua casa e cearemos, eu com ele e ele comigo" (Ap. 3:20) 
Contemplação é a profunda intimidade que atinge a alma e abre as portas a Cristo-Palavra. É a oração que permite fixar os olhos em Deus e deixar que nos olhe o coração. Ela nos dá um novo sabor das coisas.
É saborear a Palavra de Deus. 
Passos a Seguir:

1. Invocação ao Espirito Santo (canto ou oração)
2. Leitura e releitura do texto individualmente.
3. Repetir o versículo ou palavras que chamam a atenção.
4. Confronto da Palavra de Deus com a própria vida.
5. Momento de oração com a Palavra.
6.Contemplação da ação de Deus no coração e na vida (silêncio)
7.Escolher uma palavra para vive-la a nivel pessoal e comunitário
8. Concluir a Lectio Divina com uma oração ou canto.

Taí o passo a passo de como fazer uma lectio divina. Tá esperando o que? Vivencie essa leitura orante da Palavra!

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

"A lógica de Deus é sempre outra com relação à nossa"

[fonte RCC Brasil]

Publicamos a seguir as palavras que o Santo Padre Bento XVI dirigiu aos fiéis reunidos em Castel Gandolfo na oração do tradicional Ângelus.

'Queridos irmãos e irmãs!

No nosso caminho pelo Evangelho de Marcos, domingo passado, entramos na segunda parte, ou seja, na última viagem para Jerusalém e para o climax da missão de Jesus. Depois de que Pedro, em nome dos discípulos, professou a fé Nele reconhecendo-o como o Messias (cfr. Mc 8, 29), Jesus começou a falar abertamente sobre o que lhe acontecerá no final. O Evangelista narra três sucessivas predições da morte e ressurreição, nos capítulos 8, 9 e 10: nesses Jesus anuncia de modo cada vez mais claro o destino que o aguarda e a sua intrínseca necessidade. A passagem desse domingo contêm o segundo destes anúncios. 

Jesus diz: “O Filho do homem – expressão com a qual se auto denomina – será entregue nas mãos dos homens e o matarão; mas, uma vez morto, depois de três dias ressuscitará” (Marcos 9, 31). Os discípulos “porém não entendiam estas palavras e tinham medo de interrogá-lo” (v. 32).

Na verdade, lendo esta parte da narração de Marcos, fica evidente que entre Jesus e os discípulos há uma profunda distância interior; encontram-se, por assim dizer, em dois patamares diversos, de tal forma que os discursos do Mestre não são compreendidos, ou o são somente superficialmente. O apóstolo Pedro, logo após ter manifestado a sua fé em Jesus, se permite corrigi-lo porque tinha previsto a rejeição e a morte. Depois do segundo anúncio da paixão, os discípulos começam a discutir entre eles quem era o maior (cfr. Mc 9, 34); e depois do terceiro, Tiago e João pedem a Jesus para poder sentar à sua direita e à sua esquerda, quando estiver na glória (cfr. Mc 10, 35-40). Mas existem vários outros sinais desta distância: por exemplo, os discípulos não conseguem curar um menino epiléptico, que em seguida, Jesus cura com o poder da oração (cf. Mc 9,14-29); ou quando apresentam para Jesus crianças, os discípulos as censuram, e Jesus ao contrário, indignado, diz para eles permanecerem e afirma que somente quem é como eles pode entrar no Reino de Deus (cfr. Mc 10,13-16).

O que tudo isso nos diz? Nos lembra que a lógica de Deus é sempre "outra" com relação à nossa, como revelou Deus mesmo por boca do profeta Isaías: "Os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, /os vossos caminhos não são os meus caminhos" (Is 55, 8). Por isso, seguir o Senhor requer sempre do homem uma profunda conversão, uma mudança no modo de pensar e de viver, requer abrir o coração à escuta para deixar-se iluminar e transformar interiormente. Um ponto-chave em que Deus e o homem se diferenciam é o orgulho: em Deus não há orgulho, porque Ele é total plenitude e é completamente voltado para amar e doar a vida; em nós homens, no entanto, o orgulho está profundamente enraizado e requer constante vigilância e purificação. Nós, que somos pequenos, desejamos ser grandes, ser os primeiros, enquanto que Deus não teme abaixar-se e fazer-se o último. A Virgem Maria está perfeitamente “sintonizada” com Deus: invoquemo-la com confiança, para que nos ensine a seguir fielmente a Jesus no caminho do amor e da humildade.'