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sexta-feira, 14 de junho de 2013

Conselho aos jovens católicos

[fonte: blog Dominus Vobiscum]
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Neste tempo que andei sumido tive a oportunidade de ensinar em uma escola pública aqui no Guarujá, e por isso mesmo, me aproximei mais do universo da juventude do Brasil, sobretudo aquela que é deixada de lado, os jovens mais carentes das classes mais baixas da nossa sociedade. E confesso que fiquei chocado…
Infelizmente o cenário não é bom. Os jovens não recebem a educação que deveriam ter recebido para frequentar um ambiente público: Na sua maioria não respeitam ninguém, não respeitam as autoridades, não respeitam os amigos e muito menos não respeitam a si mesmos. A convivência com a violência é tanta que essa maioria se trata como cachorros. Porém o pior de tudo é ver que esta grande maioria não tem perspectivas de uma vida melhor. É triste ver que os jovens deixaram de sonhar. Não projetam um futuro e não se esforçam para atingir este futuro.
Dentro deste cenário caótico, estão os jovens católicos. Muitos dos nossos jovens que participam das atividades da Igreja frequentam as escolas públicas, vivem dentro desta realidade de desrespeito aos outros e a si mesmo, e sabem perfeitamente do que estou falando.
Porém mesmo sendo vítimas de tudo isso, os jovens católicos precisam remar contra a maré, ser diferentes e fazer a diferença. Para evangelizar os jovens da escola, os jovens católicos precisam aprender e entender que cristianismo não é só palavra, mas testemunho. Não adianta você ir para a Igreja e no dia a dia continuar com atitudes que não condizem com a fé que você propaga. A pessoa que vive de um jeito e fala de outro se chama hipócrita. E você não pode ser reconhecido como hipócrita. Um jovem católico não pode falar de Jesus e viver chamando palavrões. Não pode destratar ninguém, sobretudo usando palavras de baixo calão. Ser um jovem católico que verdadeiramente testemunha a sua fé é também dar testemunho prestando atenção nas aulas, respeitando seus professores e tirando boas notas. Ser um jovem católico é não abusar da sensualidade e saber que hora de estudar é hora de estudar. Hora de brincar é hora de brincar. Cada coisa a seu tempo.
Veja com isto não estou dizendo que as escolas no Brasil são perfeitas. Porém um erro não justifica o outro. Se a escola não é boa, eu não posso me acomodar na ruindade dela. Se a família não está bem eu não posso me nivelar no que é ruim. Ser católico é olhar para o Cristo e tentar imitá-lo em todos os momentos e Ele é bom por excelência.
É preciso se perguntar: Se Jesus estivesse no meu lugar Ele se comportaria assim? Ele falaria deste jeito? Usaria esta roupa? Estaria no meio da aula ouvindo música no celular? Escutaria este tipo de música? Trataria o professor como eu estou tratando? Se comportaria na sala de aula como eu estou me comportando?
O bom católico não pode viver no mais ou menos. Tem que ser bom no que faz e fazer bem feito todas as coisas. Por isso o jovem católico não pode e não deve, em hipótese alguma, ser medíocre com as suas notas e no seu desempenho escolar. É um contra testemunho danado você viver na Igreja com notas vermelhas. Nota vermelha significa preguiça (pecado), desleixo (pecado), irresponsabilidade (pecado) e o pior de todos os pecados: Não investir em você mesmo!
Como seria bom se os grupos de oração, movimentos e pastorais que trabalham com a juventude do Brasil, orientassem seus jovens também com esta visão de uma fé testemunhada no dia a dia. Hoje é preciso entender que educação, bom comportamento, respeito as autoridades, maneira de se portar e de falar também são fortes testemunhos de fé.
Na boa: Jovens católicos repensem suas vidas. Palavras convencem. Mas o testemunho arrasta!

quinta-feira, 18 de abril de 2013

"A Igreja não é uma babá"








Homilia do Papa Francisco na Domus Sanctae Marthae nesta quarta-feira

A Igreja não tem que ser como uma “babá que cuida da criança para fazê-la dormir”. Se fosse assim seria uma “Igreja adormecida”. Quem conheceu a Jesus tem a força e a coragem de anunciá-lo. Do mesma forma, quem recebeu o batismo tem a força de caminhar, de seguir adiante, de evangelizar. E “quando fazemos isso a Igreja se torna uma mãe que gera filhos” capazes de levar Cristo ao mundo. Esta é em síntese a reflexão que o Papa Francisco propôs esta manhã, quarta-feira, 17 de abril, durante a celebração da missa na capela da Domus Sanctae Marthae, à qual participaram vários empregados do Instituto para as Obras de Religião. Entre os concelebrantes Monsenhor Vincenzo Pisanello, bispo de Oria, e Giacinto Boulos Marcuzzo, vigário do Patriarca de Jerusalém dos Latinos para Israel.

Durante a homilia, o Pontífice - comentando a primeira leitura dos Atos dos Apóstolos (8, 1-8), disse que "após o martírio de Estêvão, estourou uma violenta perseguição contra a Igreja de Jerusalém. Lemos no livro dos Atos que a Igreja estava toda tranquila, toda em paz, a caridade entre eles, cuidavam das viúvas. Mas depois chega a perseguição. Isso é um pouco o estilo da vida da Igreja: entre a paz da caridade e a perseguição”. E acontece assim porque esta, explicou, tem sido a vida de Jesus. Depois da perseguição, continuou o Pontífice, todos fugiram menos os apóstolos. Os cristãos pelo contrário “Fugiram.

Sozinhos. Sem sacerdotes. Sem bispos: sozinhos. Os bispos, os apóstolos, estavam em Jerusalém para fazer um pouco de resistência a estas perseguições”. Porém aqueles que fugiram “foram de um lugar para o outro, anunciando a Palavra”. É sobre eles que o Papa quis chamar a atenção dos participantes. Eles "deixaram casa, levaram consigo talvez poucas coisas; não tinham segurança, mas foram de um lugar para o outro proclamando a Palavra”. Levavam consigo a riqueza que tinham: a fé. Aquela riqueza que o Senhor os tinha dado. Eram simples fiéis, apenas batizados há pouco mais de um ano, talvez. Mas tinham aquela coragem de ir e anunciar. E tinham acreditado! E também faziam milagres! “Expulsavam espíritos impuros de muitos endemoniados, emitindo fortes gritos, e muitos paralíticos e coxos eram curados”.

Ao final: “Houve grande alegria naquela cidade!” Também Filipe tinha ido. Estes Cristãos – cristão há pouco – tiveram a força, a coragem de anunciar Jesus. O anunciavam com as palavras, mas também com as suas vidas. Suscitavam curiosidade: “Mas... quem são estes?". E eles diziam-lhes: “Nós conhecemos Jesus, encontramos Jesus, e o trazemos. Somente tinham a força do batismo. E o batismo lhes dava esta coragem apostólica, a força do Espírito”.

A reflexão do Papa, em seguida, mudou-se para o homem de hoje: “Eu penso em nós, batizados, se ainda temos esta força. E penso: “Mas nós, acreditamos nisso? Que o batismo seja suficiente para evangelizar? Ou esperamos que o sacerdote diga, que o bispo diga... e nós?”Muitas vezes, notou o Pontífice, a graça do batismo é deixada um pouco de lado e nós nos fechamos nos nossos pensamentos, nas nossas coisas. “Às vezes pensamos: “Não, nós somos cristãos: recebemos o batismo, fizemos a crisma, a primeira comunhão... e assim a carteira de identidade está bem. E agora dormimos tranquilos: somos cristãos”. Mas, “onde está esta força do Espírito que nos leva adiante?” perguntou o Papa. “Somos fieis ao Espírito para anunciar Jesus com a nossa vida, com o nosso testemunho e com as nossas palavras? “Quando fazemos isso, a Igreja se torna uma Igreja Mãe que gera filhos”. Filhos da Igreja que testemunham Jesus e a força do Espírito. “Mas – foi a admoestação do Papa – quando não o fazemos, a Igreja se torna não mãe, mas Igreja babá, que cuida da criança para fazê-la dormir. É uma Igreja adormecida. “Pensemos no nosso batismo, na responsabilidade do nosso batismo”.

E para reforçar o conceito expresso Papa Francisco lembrou de um episódio acontecido no Japão nas primeiras décadas do Século XVI, quando os missionários católicos foram expulsos do país e as comunidades permaneceram por mais dois séculos sem sacerdotes. Sem. Quando os missionários voltaram depois encontraram uma comunidade viva na qual todos estavam batizados, catequizados, casados na Igreja! E até mesmo os mortos tinham recebido uma sepultura cristã. “Mas – continuou o Papa – não há sacerdote! Quem tinha feito isso? Os batizados!”. Eis a grande responsabilidade dos batizados: “Anunciar Cristo, levar adiante a Igreja, esta maternidade fecunda da Igreja. Ser cristão não é fazer uma carreira de estudo para se tornar um advogado ou um médico cristão; não. Ser cristão é um dom que nos faz ir pra frente com a força do Espírito no anúncio de Jesus Cristo”. Por fim, o Papa dirigiu o seu pensamento à Nossa Senhora que sempre acompanhou os cristãos com a oração quando eram perseguidos ou dispersos. Orava muito. Mas também os animava: “Ide, fazei...”

"Pedimos ao Senhor - concluiu - a graça de fazer batizados corajosos e seguros que o Espírito que temos em nós, recebido pelo batismo, nos empurre sempre a anunciar Jesus Cristo com a nossa vida, com o nosso testemunho e também com as nossas palavras”.



Fonte: RCCbrasil.org.br

segunda-feira, 25 de março de 2013

#Entendendo a espiritualidade da Semana Santa


Hoje quero convidar você a rezar e a viver a liturgia desta Semana, clamando as mãos ensangüentadas de Jesus, Suas Santas Chagas e experimentar a ressurreição e a Salvação. Apresentemos onde mais precisamos que Jesus nos toque. É importantíssimo participar das funções litúrgicas na sua paróquia e renovar sua fé e seu batismo junto com a sua comunidade, por isso, procure saber os horários de cada celebração.

O Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor abre solenemente a Semana Santa. No século IV, já encontramos em Jerusalém notícias sobre uma celebração que procurava recordar o mais exatamente possível à entrada histórica de Jesus de Nazaré na cidade. Cristo que é saudado como Messias e Rei entra voluntariamente para sua Paixão. A liturgia das palmas antecipa neste domingo, chamado de páscoa florida, o triunfo da ressurreição, enquanto que a leitura da Paixão nos convida a entrar conscientemente na Semana Santa da Paixão gloriosa e amorosa de Cristo o Senhor.
Sentido do Tríduo Pascal
O Tríduo Pascal é a maior celebração das comunidades cristãs. A Páscoa é o centro do ano litúrgico, fonte que alimenta a nossa vida de fé. Celebrar o Tríduo Pascal da paixão e ressurreição do Senhor é celebrar a obra da redenção humana e da perfeita glorificação de Deus que o Cristo realizou quando, morrendo, destruiu a nossa morte e ressuscitando, renovou a vida.
Quando teve início o Tríduo Pascal?
No final do século IV, encontramos já organizado um tríduo pascal, que Santo Agostinho recomendava vivamente a seus fiéis. Formavam, em princípio, o tríduo: a sexta-feira, o sábado e o domingo. É no século VII que o tríduo se inicia com a “Ceia do Senhor” na tarde da quinta-feira, com o que fica ele constituído pela quinta-feira, pela sexta-feira e pelo sábado – aí incluída a vigília pascal. As três datas formam uma unidade: a celebração do mistério pascal.
O que celebramos na Quinta-feira Santa?
O Senhor celebrara com os seus a última ceia no contexto da páscoa judaica: a comemoração da passagem de Israel pelo Mar Vermelho. Nesse dia, Cristo inaugura à nova Páscoa, a da aliança nova e eterna, a de seu pão compartilhado e seu sangue derramado, a de seu amor levado ao extremo e do mandato do amor para nós, a de sua passagem pela morte à ressurreição, a Páscoa que devemos celebrar em sua comemoração. Eucaristia, sacerdócio, mandato do amor e nova Páscoa do Senhor são o conteúdo preciso da missa da Ceia do Senhor. O transporte das formas (hóstias) consagradas à urna para a comunhão da sexta-feira inicia-se no século XIII. O “monumento” (local físico) é elemento acidental e só encontra sentido em vinculação com o mistério celebrado: agradecimento ao amor de Cristo e oração-reflexão do mistério pascal.
O que celebramos na Sexta-feira Santa?
Como vem acontecendo há muito tempo, hoje não se celebra a missa, tendo lugar à celebração da morte do Senhor: o mistério que é celebrado é uma cruz dolorosa e sangrenta, mas ao mesmo tempo vitoriosa e resplandecente. Trata-se de morte, a de Cristo, real e tremenda; mas é passagem para uma vida ressuscitada e eterna. O amor de Deus, que é vida, terá mais poder do que o pecado do homem, que é morte. A celebração incorpora-nos à redenção de Cristo e a seu mistério de salvação universal: pela morte à vida.
O que celebramos na Vigília Pascal?
Contamos com documentos do início do século III, que apresentam alguns elementos desta celebração, tais como: jejum, oração, eucaristia – e até batismo, com a bênção da “fonte batismal”. Vão-se acrescentando depois novos elementos: o canto do Exulte, que se vê documentado no século IV e a bênção do círio pascal, no século V. Pouco a pouco, foi-se enriquecendo esta última, que deve ser “a celebração das celebrações” para o cristão, e a que Santo Agostinho denominava “Mãe de todas as vigílias”. Assim ouvimos com alegria: “Cristo ressuscitou, verdadeiramente, dos mortos”! Num duelo admirável a morte lutou contra a vida, e o Autor da vida se levanta triunfador da morte. Terminou o combate da luz com as trevas, combate histórico de Jesus com os fariseus e todas aquelas pessoas que não acolheram o Reino de Deus. Após as trevas brilhará o sol da Ressurreição!

Oração a Jesus Crucificado
Eis-me aqui, meu bom e dulcíssimo Jesus! Humildemente prostrado em vossa presença, eu vos peço e suplico, com toda alegria do meu ser, que graveis no meu coração os mais vivos sentimentos de fé, esperança, caridade, arrependimento dos meus pecados e firme decisão de mudar de vida. Contemplo com grande dor as vossas cinco chagas, vossas chagas gloriosas de onde jorraram o Teu Preciosíssimo Sangue. Vem tocar em mim com Tuas mãos chagadas e cura-me, liberta-me. Tendo presente as palavras que já o profeta Davi colocava em vossa boca, ó bom Jesus: “Traspassaram as minhas mãos e os meus pés e contaram todos os meus ossos”. Meu bom Jesus crucificado, que eu também saiba aceitar as contrariedade e dores da vida e socorrer os meus irmãos que sofrem. Que neste mundo eu possa viver como pessoa ressuscitada pelo amor de Deus em Cristo Jesus.Amém!




Fonte: Blog Pe.Luizinho CN

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Como ser puro em um mundo erotizado?

[fonte Destrave CN]

Um dos maiores desafios do jovem cristão é viver corretamente a sua sexualidade, principalmente quando faz parte de um mundo no qual os valores são postos de lado e há uma busca desenfreada pelo prazer. Não é fácil suportar tamanha pressão dos amigos e da mídia, mas quem consegue “segurar a onda”, percebe o quando vale a pena.
A sexualidade é algo belíssimo, deixada por Deus para ser vivida de maneira responsável. O problema começa quando a busca pelo prazer deixa de ser saudável e passa a consumir uma energia desnecessária. É o jovem quem diz não querer perder tempo e decide-se por viver o sexo sem freios, colocando-se num situação em que tudo é permitido e nenhuma responsabilidade é assumida.
Ninguém consegue se realizar como ser humano enquanto coloca os desejos da carne acima das necessidades do espírito. Os desejos sexuais, embora sendo algo belíssimo, não são saciados se deles se abusam. Os desejos espirituais, ou seja, a busca de Deus e das coisas santas, saciam-se com a procura constante. Se não soubermos equilibrar os desejos, não seremos serenos nestes últimos.
Todo jovem sonha ser feliz, mas ninguém consegue ser realmente feliz enquanto não se disciplina no uso das funções deixadas pelo Senhor. Se eu compro um carro projetado para andar na estrada e tento andar com ele na água, certamente estarei fazendo mal uso dele, e os resultados danosos não tardarão aparecer. Assim acontece também com nossa sexualidade: se for mal usada, afetará outras áreas de nossa vida.
Quem quer ser puro e viver bem sua sexualidade precisa disciplinar-se no olhar, no ouvir e no falar. Somos constantemente bombardeados por sons, imagens e leituras que nos incentivam à vivência incorreta da sexualidade, como se isso fosse vantajoso para nós. Esta mentalidade pagã, que se dissemina feito um vírus em nossa sociedade, não é garantia de felicidade eterna, mas de um prazer momentâneo, o qual, muitas vezes, deixa dor e ressentimento quando se vai.
“Quem quer ser puro e viver bem sua sexualidade precisa disciplinar-se no olhar, no ouvir e no falar”
A pureza não é uma fuga covarde das tentações, já que não é isso que pedimos ao Pai na oração ensinada por Jesus. Ser puro é viver num mundo erotizado e não se deixar contaminar por ele. Sabemos que as tentações vêm – elas sempre vêm! -, mas o jovem que está em sintonia com Deus não se apequena diante delas. E, mesmo que uma vez ou outra seja vencido por alguma, não se sente um derrotado, pois sabe que sempre lhe é dada uma nova oportunidade de lutar até vencer.
A psicologia nos ensina a sublimação dos desejos. A religião nos mostra que Deus supre nossas carências. Ninguém precisa se esconder do mundo e das pessoas temendo não suportar a pressão. Quanto mais se luta para viver bem a sexualidade, mais forte e maduro psicologicamente o jovem se torna. Suas quedas servirão de impulso para o acerto e, em pouco tempo, será também seta a direcionar outros jovens.
Sempre é tempo de mudar o leme do barco e remar para novas águas. O jovem que quer viver bem sua sexualidade precisa se decidir a abandonar tudo e todos que não lhe ajudam nesse processo e buscar tudo e todos que possam ajudá-lo. Certamente, há muita gente boa que acredita no uso sadio e correto da sexualidade. E são essas pessoas que devo enxergar como espelho, pois são elas que estão no caminho escolhido e traçado por Deus para o jovem que quer ser feliz. Você aceita o desafio?

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Ideologia de gênero: seus perigos e alcances

[fonte: Destrave CN]


Gênero, orientação sexual, identidade de gênero; palavras que você certamente já escutou onde esperaria encontrar o termo masculino e feminino. Mas cuidado, o que pode ser apenas novos termos no linguajar social esconde uma ideologia que visa desconstruir a modelo de família e sociedade como a conhecemos hoje.
“A ideologia de gênero é uma tentativa de afirmar para todas as pessoas que não existe uma identidade biológica em relação à sexualidade. Quer dizer que o sujeito, quando nasce, não é homem ou mulher, não possui um sexo masculino ou feminino definido, pois segundo os ideólogos do gênero, isto é uma construção social”, diz o médico chileno, especialista em bioética, Dr. Christian Snhake.
Confira a primeira parte da reportagem
Por que uma ideologia e não uma teoria?
Segundo estudiosos o conceito de ‘gênero’ está sendo sugerido em muitos lugares como uma verdade científica, mas esconde uma teoria político-social que tem suas raízes na filosofia marxista de luta de classes, onde segundo o filófo alemão Frederick Engels, na sua obra “A Origem da Família, da Propriedade e do Estado” escrita em 1884, “O primeiro antagonismo de classes da História coincide com o desenvolvimento do antagonismo entre o homem e a mulher unidos em matrimônio monogâmico; e a primeira opressão de uma classe por outra, com a do sexo feminino pelo masculino”
Na gênese da ideologia de gênero vai estar o movimento feminista radical dos anos 60 e 70, que apoiado na filosofia marxista citadas acima e nas ideias da filósofa francesa Simoni de Bavoir – que disse “ninguém nasce mulher, mas sim torna-se mulher” – a ideologia de gênero vai chegar até as conferências da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre a mulher no Cairo (1994) e em Pequim (1995).
Um documento da Conferência Episcopal Peruana – talvez o mais completo realizado sobre este tema em termos eclesiais – revela que por trás desta ideologia está uma estrutura de desconstrução social. “Resta claro, portanto, que a meta dos promotores da ‘perspectiva do gênero’, fortemente presente em Pequim, é o de atingir uma sociedade sem classes de sexo. Para isso, propõem desconstruir a linguagem, as relações familiares, a reprodução, a sexualidade, a educação, a religião, a cultura, entre outras coisas” cita o documento.
Primeiro alvo: a família
O documento da Conferência Episcopal Peruana também vai chamar a atenção para algumas ideias de intelectuais feministas de grande prestigio em universidades americanas e inglesas. Uma delas, Alison Jagger, autoras de vários livros sobre a perspectiva de gênero, vai dizer:
“A destruição da família biológica que Freud jamais vislumbrou permitirá a emergência de mulheres e homens novos. (…) a própria ‘instituição das relações sexuais’, em que o homem e a mulher desempenham um papel bem definido, desaparecerá”
Para o médico Dr. Christian Snhake já é possível ver os resultados desastrosos desta ideia de desconstrução da família. “Nós vemos hoje os jovens confusos no que se refere a sua identidade sexual, ou seja, usando a sexualidade de qualquer maneira, de forma utilitarista, sem contar no próprio conceito de pai e de mãe que fica cada vez mais distante de ser um referencial para esta juventude”, diz o especialista.
Para o bispo auxiliar da arquidiocese de Aracaju-SE, Dom Henrique Soares, a equiparação das uniões homoafetivas à condição de família seria um desvirtuamento do que a Igreja considera como a base da sociedade. “Nada contra os homossexuais, nada contra as uniões estáveis deles, mas tudo contra que isto seja considerado família e que venha a partir daí adoção de filhos e, assim, o conceito familiar seja tão dilatado, tão tudo que acabe, na prática, sendo nada” afirma o bispo.
Confira a segunda parte da reportagem
O movimento gay
Um outro fenômeno que tem suas bases na ideologia de gênero é o movimento gay. Segundo o documento da Conferência Episcopal Peruana, várias cartilhas e panfletos circularam em Pequim em 1995 com “alguns textos empregados pelas feministas do gênero, professoras de reconhecidos colégios e universidades dos Estados Unidos” dentre os quais diziam:
“Os homens e as mulheres não sentem atração por pessoas do sexo oposto por natureza, mas sim por um condicionamento da sociedade” e “existem diversas formas de sexualidade – inclusive homossexuais, lesbianas, bissexuais, transexuais e travestis – que são equivalentes à heterossexualidade”
Para padre Paulo Ricardo, é preciso diferenciar o movimento gay da pessoa homossexual. “Homossexual é uma pessoa que sente atração pela pessoa do mesmo sexo, o gay é alguém que adotou uma postura política, expressiva e militante” diz o sacerdote.
Homossexualidade e a moral cristã
No Catecismo da Igreja Católica (CIC) podemos ler:
“Apoiando-se na Sagrada Escritura, que os apresenta como depravações graves, a tradição sempre declarou que ‘os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados’. São contrários à lei natural. Fecham o ato sexual ao dom da vida. Não procedem de uma complementaridade afetiva e sexual verdadeira. Em caso algum podem ser aprovados” (CIC – 2357)
Vale lembrar que a Igreja faz uma distinção muito clara entre a tendência homossexual e os atos homossexuais. “A Igreja diz que uma pessoa homossexual pode ser santa se viver a castidade. Homofobia seria dizer ‘santidade é só para os héteros’, mas não, a espiritualidade cristã é inclusiva e chama todos a carregar a sua cruz” diz padre Paulo Ricardo.
Resta claro que estamos diante de uma engrenagem que tenta mudar, a todo custo e de forma velada, a estrutura da sociedade como a conhecemos hoje. A pergunta que nós cristãos fazemos é: o que podemos esperar do futuro? Como será a educação dos nossos filhos? Como resistir a mais uma ideologia que quer minar a moral cristã. Talvez não tenhamos as repostas agora, mas recordamos a palavra de Bento XVI quando ainda era professor universitário em 1968 “O futuro da Igreja, também nesta ocasião, como sempre, ficará marcado de novo com o selo dos santos” 

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

"A lógica de Deus é sempre outra com relação à nossa"

[fonte RCC Brasil]

Publicamos a seguir as palavras que o Santo Padre Bento XVI dirigiu aos fiéis reunidos em Castel Gandolfo na oração do tradicional Ângelus.

'Queridos irmãos e irmãs!

No nosso caminho pelo Evangelho de Marcos, domingo passado, entramos na segunda parte, ou seja, na última viagem para Jerusalém e para o climax da missão de Jesus. Depois de que Pedro, em nome dos discípulos, professou a fé Nele reconhecendo-o como o Messias (cfr. Mc 8, 29), Jesus começou a falar abertamente sobre o que lhe acontecerá no final. O Evangelista narra três sucessivas predições da morte e ressurreição, nos capítulos 8, 9 e 10: nesses Jesus anuncia de modo cada vez mais claro o destino que o aguarda e a sua intrínseca necessidade. A passagem desse domingo contêm o segundo destes anúncios. 

Jesus diz: “O Filho do homem – expressão com a qual se auto denomina – será entregue nas mãos dos homens e o matarão; mas, uma vez morto, depois de três dias ressuscitará” (Marcos 9, 31). Os discípulos “porém não entendiam estas palavras e tinham medo de interrogá-lo” (v. 32).

Na verdade, lendo esta parte da narração de Marcos, fica evidente que entre Jesus e os discípulos há uma profunda distância interior; encontram-se, por assim dizer, em dois patamares diversos, de tal forma que os discursos do Mestre não são compreendidos, ou o são somente superficialmente. O apóstolo Pedro, logo após ter manifestado a sua fé em Jesus, se permite corrigi-lo porque tinha previsto a rejeição e a morte. Depois do segundo anúncio da paixão, os discípulos começam a discutir entre eles quem era o maior (cfr. Mc 9, 34); e depois do terceiro, Tiago e João pedem a Jesus para poder sentar à sua direita e à sua esquerda, quando estiver na glória (cfr. Mc 10, 35-40). Mas existem vários outros sinais desta distância: por exemplo, os discípulos não conseguem curar um menino epiléptico, que em seguida, Jesus cura com o poder da oração (cf. Mc 9,14-29); ou quando apresentam para Jesus crianças, os discípulos as censuram, e Jesus ao contrário, indignado, diz para eles permanecerem e afirma que somente quem é como eles pode entrar no Reino de Deus (cfr. Mc 10,13-16).

O que tudo isso nos diz? Nos lembra que a lógica de Deus é sempre "outra" com relação à nossa, como revelou Deus mesmo por boca do profeta Isaías: "Os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, /os vossos caminhos não são os meus caminhos" (Is 55, 8). Por isso, seguir o Senhor requer sempre do homem uma profunda conversão, uma mudança no modo de pensar e de viver, requer abrir o coração à escuta para deixar-se iluminar e transformar interiormente. Um ponto-chave em que Deus e o homem se diferenciam é o orgulho: em Deus não há orgulho, porque Ele é total plenitude e é completamente voltado para amar e doar a vida; em nós homens, no entanto, o orgulho está profundamente enraizado e requer constante vigilância e purificação. Nós, que somos pequenos, desejamos ser grandes, ser os primeiros, enquanto que Deus não teme abaixar-se e fazer-se o último. A Virgem Maria está perfeitamente “sintonizada” com Deus: invoquemo-la com confiança, para que nos ensine a seguir fielmente a Jesus no caminho do amor e da humildade.'

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Uma mensagem clara para nós no dia de hoje:

Não deixemos de adorar o Senhor; Nem de agradecê-lo por tudo que Ele faz! Mesmo diante das dificuldades, pois é no louvor que Espirito do Senhor habita em nós e nos trás alegria.
É o que vem dizendo na Sua Sagrada Escritura, quando o anjo Rafael diz ao jovem Tobias para voltar pra casa, após uma viagem, pois o pai dele era cego e estava em mau estado :

"Logo que entrardes em tua casa, 
adorarás o Senhor, teu Deus, 
e lhe darás graças. Irás em seguida beijar teu pai
e lhe porá imediatamente nos olhos o fel de peixe
que tens contigo. Sabe que seus olhos se abrirão
instantaneamente e que teu pai verá a luz do céu. E, vendo-te, ficará cheio de alegria"
(Tobias 11:7-8)

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Até onde vai o nosso esforço para evangelizar?

         Já parou pra pensar sobre o que você posta nas redes sociais? As coisas que normalmente estão lá no seu mural do facebook, ou lá nos seus tweets, são coisas que levam a Deus? O que você realmente faz para que os jovens/adultos vejam o quanto é bom ser de Deus?
         É importante refletirmos sobre isso, pois é no nosso CLICK, ou no nosso COMPARTILHAR que estamos influenciando na vida dos internautas. Temos que fazer coisas que levem os outros no caminho rumo ao céu
         E a EVANGELIZAÇÃO, como pode-se ver, começa por nós! Por isso voltemos nossos planos, também para fazer essa ação. Pois é ela que vai levar a palavra de Deus/a Salvação, naqueles lugares onde essas coisas que levam ao céu acaba não chegando!

Pense nisso, ponha em prática, evangelize!

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

A FÉ NAS REDES SOCIAIS

[Fonte: Blog Destrave]

Por Daniel Machado
produtor do Destrave
Lady Gaga, Justin Bieber, Hianna, Shakira, Coca-Cola, Mac Donald’s são os mais populares no Facebook? Enganado! Jesus é “O Cara” mais popular na maior rede social do mundo, o Facebook, com mais de 4 milhões de interações na página Jesus Daily (Diário de Jesus), criada pelo médico americano Aaron Tabor.
Para a maior rede social do mundo, o hanking é medido não pela quantidade de ‘curtis’ que uma página tem, mas pela interação que ela realiza com os internautas, ou seja, sua capacidade de influenciá-los. Neste quisito, a página de Jesus tem a incrível marca de 4,981,281 milhões de interações (que corresponde a comentários, compartilhamentos, ‘falar’ e ‘ouvir’ seus fãs).
Para ter uma ideia, o segundo colocado – que também é religioso (Dios Es Bueno) – possui 1,788,648 milhões. A página The Bible (A Bíblia) fica com o terceiro lugar com 1,322,690 milhões de interações.
O que isso significa?
Para muitos, pode parecer apenas números sem sentido, mas em se tratando de um ambiente, no qual, muitas vezes, se sobrepõem a hostilidade à religião, o ranking revela que, no fundo, as pessoas ainda estão com fome e sede de Deus, seja no mundo off-line ou on-line.
Um outro fator é que os cristão estão cada vez mais ativos neste mundo digital. Pense que, somente no Facebook, as páginas sobre religião estão infinitamente acima de páginas de músicas, notícias, esportes ou políticas.
Uma outra pesquisa, realizada em abril de 2004 pelas agências Christian Vision e Premier Christian Media, ambas do Reino Unido, constatou que 84% dos cristãos daquele país disseram que as redes sociais são um enorme campo de missão. Deste número, 73% usam ferramentas como Twitter, Facebook e YouTube para manifestar, de forma intensional, a sua fé.
Os jovens são os mais ativos, nestes meios, e também são os que mais mantêm contato com pessoas não cristãs. 87% deles usam as redes sociais para manifestar a sua fé e 79% deste número acreditam que a melhor forma de evangelizar é por meio dos relacionamentos.
Qual a melhor forma de evangelizar na internet?
“A melhor maneira é não considerar a internet como um instrumento de evangelização, mas sim um ambiente, no qual se vive a própria fé”, diz padre Antônio Spadaro, doutor em teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma e escritor do livro Cyberteology – pensando a fé em tempos de rede.
Para o sacerdote é importante que o cristão seja ele mesmo na rede pelo testemunho. “Não basta postar conteúdo religioso, é preciso que a pessoa testemunhe suas escolhas e seus gostos como um cristão. É a vida que dá testemunho do Evangelho”, conclui o sacerdote.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Agosto é o mês das vocações!

(fonte: Cancão Nova)

Padre Evaristo Debiasi

"Falar em vocação nos traz de imediato à mente a compreensão de um chamado e de uma missão a cumprir. Os documentos da Igreja ensinam que toda pessoa é vocação. Sob a luz da fé cristã, não nascemos apenas do encontro do amor de um homem com uma mulher, mas, todos somos pensados e queridos por Deus desde sempre e para sempre. Toda pessoa tem uma origem divina e humana ao mesmo tempo.

Em nossa origem divina e humana, feitos à imagem de Deus, somos todos missionários na essência de nosso ser. Cada pessoa, onde quer que se encontre, tem uma missão a viver e a cumprir. Ninguém é maior, ninguém é menor. Na fé cristã, o valor de alguém, não se mede pelo cargo que ocupa, mas, pelo amor que se vive. Somos membros vivos uns dos outros. Todos são necessários.


Essa consciência do valor da vida nos leva ao dever de compromisso na solidariedade com todos, principalmente com os mais pequeninos e necessitados de nosso mundo. Santo Agostinho afirma: “A maior glória de Deus é a dignidade do homem”.


É, portanto, impensável viver a fé sem a consciência de um compromisso sério de comunhão com Deus e com os irmãos. “Quem diz amar a Deus a quem não vê e não ama o irmão a quem vê, se engana a si mesmo e é mentiroso” (1Jo.4,20-21).


Como cristãos, devemos permanentemente nos questionar sobre as exigências práticas de nossa vocação e vida cristã. Como valorizamos nossa vida e a vida de todos que nos cercam? Que tempo investimos no cultivo dos valores da vida em família, na comunidade e na Igreja? É bom saber. Valor não é um conceito e nem apenas um conhecimento, mas, um bem que investimos e levamos a sério em nossa vida.


Esta é a verdade. No amor somente se partilha aquilo que se é. “Ama teu próximo como a ti mesmo” Lc.10,27. Quem não se ama e não é honesto consigo não ama a ninguém. Como querer transformar os outros, o mundo, se por primeiro não nos transformamos a nós próprios? Sem dúvida, o mundo precisa de doutores e de teólogos, mas precisa acima de tudo de pessoas que vivam sua fé. Neste mês em que à Igreja nos convida a refletir sobre a vocação, somos convidados a pensar sobre que valor damos a nossa vida e a vida de todos. Sem dúvida, faz muito sentido refletir sobre como cada um vive em família, na comunidade, na Igreja e em sua missão específica no mundo."