A Jornada Mundial da Juventude está bem próxima. Falta pouco para que o Rio de Janeiro seja, dos dias 23 a 28 de julho, palco do maior encontro de jovens do mundo; e para que estes peregrinos sejam bem acolhidos na cidade maravilhosa, é preciso uma grande infraestrutura de transporte, alimentação, hospedagem etc.
Como sabemos, a cidade do Rio de Janeiro abrigará grandes eventos internacionais, e uma das preocupações dos brasileiros diz respeito à infraestrutura de transporte da cidade.
O transporte público, no Brasil, não é algo que receba nossas melhores notas, pois são poucas linhas de metrô, ônibus lotados e trânsito , as quais testam, diariamente, a nossa paciência. Para quem esteve nas Jornadas anteriores, como Sidney e Madri, por exemplo, sabe que existirá uma disparidade muito grande com relação à mobilidade dos peregrinos. No entanto, há uma organização muito positiva por parte do COL (Comitê Organizador Local) junto às Secretarias de Transporte do Município e do Estado para diminuir os impactos desta realidade durante os dias de evento.
Segundo Carlos Osório, Secretário Municipal de Transporte da Cidade do Rio, será montada uma grande estrutura para o transporte dos peregrinos. “Todos os acessos rodoviários do Estado do Rio de Janeiro serão monitorados pela Polícia Federal e haverá um esquema especial de trânsito até a chegada à nossa região metropolitana. Nós teremos bolsões para o estacionamento de ônibus de peregrinos, e, dentro deste planejamento, estão as principais vias de acesso rodoviário, assim como os aeroportos”, disse o secretário.
Confira a reportagem:
A cidade do Rio conta com uma frota de 8,7 mil ônibus operados por 47 empresas. Duas linhas de metrô, com 42 km de extensão e 35 estações, sendo algumas delas interligadas com a SuperVia (sistema de trens urbanos) e ônibus expresso. A frota de táxi conta com 33 mil carros e um sistema interligado com GPS, o qual opera 24h por dia.
Abaixo, listamos algumas dicas básicas para quem virá ao Rio de Janeiro, sobretudo para pequenos grupos ou aqueles que não fretarão transporte:
No aeroporto, há empresas que possuem linhas de ônibus até o centro da cidade, as quais rodam de 1 em 1 hora em média. O valor varia de 5 a 12 reais. Voluntários estarão no aeroporto orientando os peregrinos.
Se você estiver num grupo de poucas pessoas e preferir mais comodidade, pode pegar um táxi; no entanto, o valor da corrida não é tão barato. A dica é: prefira o táxi apenas para trajetos curtos. (Obs.: taxistas receberão em outras moedas).
Para participar dos atos centrais e das várias atividades da JMJ espalhadas pela cidade, prefira o transporte público (ônibus e metrô). Para os peregrinos que fizeram inscrição, o kit peregrino contém passe livre para este serviço.
Segundo a organização do evento, os peregrinos ficarão hospedados por regiões linguísticas para facilitar a mobilidade. Por exemplo: os grupos de língua italiana serão divididos na mesma região, na qual acontecerá a catequese de língua italiana, assim, não precisarão se deslocar para outras regiões da cidade.
Quem já participou de outras Jornadas sabe que não existe muito conforto em um evento como este; afinal, trata-se de uma peregrinação que exige uma dose a mais de renúncia, sacrifício e tolerância. Portanto, esteja disposto a caminhar bastante na cidade do Rio de Janeiro e contemplar a sua beleza natural.
Homilia do Papa Francisco na Domus Sanctae Marthae nesta quarta-feira
A Igreja não tem que ser como uma “babá que cuida da criança para fazê-la dormir”. Se fosse assim seria uma “Igreja adormecida”. Quem conheceu a Jesus tem a força e a coragem de anunciá-lo. Do mesma forma, quem recebeu o batismo tem a força de caminhar, de seguir adiante, de evangelizar. E “quando fazemos isso a Igreja se torna uma mãe que gera filhos” capazes de levar Cristo ao mundo. Esta é em síntese a reflexão que o Papa Francisco propôs esta manhã, quarta-feira, 17 de abril, durante a celebração da missa na capela da Domus Sanctae Marthae, à qual participaram vários empregados do Instituto para as Obras de Religião. Entre os concelebrantes Monsenhor Vincenzo Pisanello, bispo de Oria, e Giacinto Boulos Marcuzzo, vigário do Patriarca de Jerusalém dos Latinos para Israel.
Durante a homilia, o Pontífice - comentando a primeira leitura dos Atos dos Apóstolos (8, 1-8), disse que "após o martírio de Estêvão, estourou uma violenta perseguição contra a Igreja de Jerusalém. Lemos no livro dos Atos que a Igreja estava toda tranquila, toda em paz, a caridade entre eles, cuidavam das viúvas. Mas depois chega a perseguição. Isso é um pouco o estilo da vida da Igreja: entre a paz da caridade e a perseguição”. E acontece assim porque esta, explicou, tem sido a vida de Jesus. Depois da perseguição, continuou o Pontífice, todos fugiram menos os apóstolos. Os cristãos pelo contrário “Fugiram.
Sozinhos. Sem sacerdotes. Sem bispos: sozinhos. Os bispos, os apóstolos, estavam em Jerusalém para fazer um pouco de resistência a estas perseguições”. Porém aqueles que fugiram “foram de um lugar para o outro, anunciando a Palavra”. É sobre eles que o Papa quis chamar a atenção dos participantes. Eles "deixaram casa, levaram consigo talvez poucas coisas; não tinham segurança, mas foram de um lugar para o outro proclamando a Palavra”. Levavam consigo a riqueza que tinham: a fé. Aquela riqueza que o Senhor os tinha dado. Eram simples fiéis, apenas batizados há pouco mais de um ano, talvez. Mas tinham aquela coragem de ir e anunciar. E tinham acreditado! E também faziam milagres! “Expulsavam espíritos impuros de muitos endemoniados, emitindo fortes gritos, e muitos paralíticos e coxos eram curados”.
Ao final: “Houve grande alegria naquela cidade!” Também Filipe tinha ido. Estes Cristãos – cristão há pouco – tiveram a força, a coragem de anunciar Jesus. O anunciavam com as palavras, mas também com as suas vidas. Suscitavam curiosidade: “Mas... quem são estes?". E eles diziam-lhes: “Nós conhecemos Jesus, encontramos Jesus, e o trazemos. Somente tinham a força do batismo. E o batismo lhes dava esta coragem apostólica, a força do Espírito”.
A reflexão do Papa, em seguida, mudou-se para o homem de hoje: “Eu penso em nós, batizados, se ainda temos esta força. E penso: “Mas nós, acreditamos nisso? Que o batismo seja suficiente para evangelizar? Ou esperamos que o sacerdote diga, que o bispo diga... e nós?”Muitas vezes, notou o Pontífice, a graça do batismo é deixada um pouco de lado e nós nos fechamos nos nossos pensamentos, nas nossas coisas. “Às vezes pensamos: “Não, nós somos cristãos: recebemos o batismo, fizemos a crisma, a primeira comunhão... e assim a carteira de identidade está bem. E agora dormimos tranquilos: somos cristãos”. Mas, “onde está esta força do Espírito que nos leva adiante?” perguntou o Papa. “Somos fieis ao Espírito para anunciar Jesus com a nossa vida, com o nosso testemunho e com as nossas palavras? “Quando fazemos isso, a Igreja se torna uma Igreja Mãe que gera filhos”. Filhos da Igreja que testemunham Jesus e a força do Espírito. “Mas – foi a admoestação do Papa – quando não o fazemos, a Igreja se torna não mãe, mas Igreja babá, que cuida da criança para fazê-la dormir. É uma Igreja adormecida. “Pensemos no nosso batismo, na responsabilidade do nosso batismo”.
E para reforçar o conceito expresso Papa Francisco lembrou de um episódio acontecido no Japão nas primeiras décadas do Século XVI, quando os missionários católicos foram expulsos do país e as comunidades permaneceram por mais dois séculos sem sacerdotes. Sem. Quando os missionários voltaram depois encontraram uma comunidade viva na qual todos estavam batizados, catequizados, casados na Igreja! E até mesmo os mortos tinham recebido uma sepultura cristã. “Mas – continuou o Papa – não há sacerdote! Quem tinha feito isso? Os batizados!”. Eis a grande responsabilidade dos batizados: “Anunciar Cristo, levar adiante a Igreja, esta maternidade fecunda da Igreja. Ser cristão não é fazer uma carreira de estudo para se tornar um advogado ou um médico cristão; não. Ser cristão é um dom que nos faz ir pra frente com a força do Espírito no anúncio de Jesus Cristo”. Por fim, o Papa dirigiu o seu pensamento à Nossa Senhora que sempre acompanhou os cristãos com a oração quando eram perseguidos ou dispersos. Orava muito. Mas também os animava: “Ide, fazei...”
"Pedimos ao Senhor - concluiu - a graça de fazer batizados corajosos e seguros que o Espírito que temos em nós, recebido pelo batismo, nos empurre sempre a anunciar Jesus Cristo com a nossa vida, com o nosso testemunho e também com as nossas palavras”. Fonte: RCCbrasil.org.br
Por mais difícil que seja sua história, ela sempre terá sinais do amor de Deus. Esse amor muitas vezes se manifesta por meio de pessoas, amigos, familiares. Acreditar no próximo é a grande chave para a mudança de vida.
Chegou a sua vez! Você que canta no chuveiro, faz imitações, pinta, fotografa, dança, pula e chora... Enfim, faz uma ótima arte, ou você que diz que não talento chegou seu dia noite :D
Bora se inscrever! Será uma noite maravilhosa! Esperamos sua inscrição!